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Estado de Minas

Drogas, arma e anabolizantes são apreendidos em operação em sete municípios de Minas

A investigação de esquemas criminosos organizados voltados à comercialização e distribuição de entorpecentes, anabolizantes e medicamentos controlados levou à prisão de 18 pessoas


postado em 17/03/2017 17:08 / atualizado em 17/03/2017 18:31

A operação Corpo Blindado, que investiga esquemas criminosos organizados voltados à comercialização e distribuição de entorpecentes sintetizados, anabolizantes, medicamentos controlados e outros produtos sem registro e origem, resultou na prisão de 18 pessoas, em em sete cidades de Minas Gerais.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Regional Ipatinga, formado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pelas polícias Militar e Civil, deflagrou, na manhã desta quinta-feira, a segunda fase da operação, nos municípios de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, e Caratinga, todas no Vale do Rio Doce, Belo Horizonte, Nova Lima e Ibirité, na Região Metropolitana da capital. Foram decretadas, ao todo, 27 prisões cautelares e autorizadas, e 41 buscas e apreensões. 

Segundo nota do MP, até o início da tarde desta quinta-feira, haviam sido presas 18 pessoas e apreendida grande quantidade de anabolizantes e medicamentos de uso e venda controlados, assim como porções de cocaína e maconha, arma de fogo, munições e carregador. Entre os conduzidos, estão algumas pessoas que foram presas na primeira fase da operação, em janeiro, durante evento promovido por uma boate em Ipatinga. Elas são apontadas como comerciantes de drogas sintéticas, anabolizantes e derivados.

De acordo com o Gaeco, os medicamentos e anabolizantes apreendidos eram vendidos ilicitamente em diversas academias do Vale do Aço e também por pessoas que faziam o comércio clandestino como meio de vida. Essas pessoas também prestavam "consultoria" aos usuários, "prescrevendo" qual produto utilizar, a forma de se fazer o uso e a dieta adequada para o tratamento.

A segunda fase da operação tem como foco a comercialização e distribuição de anabolizantes e outros medicamentos controlados sem registro e origem, conduta que pode ser punida com pena privativa de liberdade de 10 a 15 anos de reclusão.


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