As ciclorrotas são trajetos, geralmente, dentro dos bairros, em que não há separação física entre ciclistas e motoristas. Elas são identificadas por meio de sinalização, permitindo que outros ciclistas vejam quais as melhores ruas para se utilizar e também alertar os automóveis da presença dos ciclistas. A oficina é destinada a todos os ciclistas e, em especial, àqueles que já trafegam por ruas e avenidas da região e que conhecem os locais viáveis e importantes para receber a implantação de uma ciclorrota.
Durante os trabalhos, os participantes apresentarão as rotas que já realizam, seja em vias de bairros ou em grandes avenidas, que consideram mais seguras e importantes para ligação entre pontos de interesse. Serão discutidas também as medidas necessárias para que a via se transforme em um local apropriado para o deslocamento dos ciclistas.
A partir deste diagnóstico, com o material coletado e consolidado, equipe técnica da BHTrans se comprometeu em realizar estudos e desenvolver projeto, em parceria com os ciclistas, para definir a infraestrutura cicloviária necessária para cada trajeto. “Alguns locais poderão ser incorporados como ciclorrota porque o compartilhamento da via já oferece segurança. Assim, os ciclistas poderão passar por um trajeto urbanístico mais amplo e receber uma infraestrutura cicloviária adequada”, afirma Eveline Trevisan, coordenadora do Programa Pedala BH.
Os projetos contemplarão implantação de sinalizações verticais (placas), horizontal (pintura no solo) e, em determinados casos, a área receberá obras de adequações geométricas, redução do limite de velocidade - como as chamadas Zona 30, e medidas que trazem mais conforto e segurança para o deslocamento por duas rodas. A redução da velocidade, comum nas ciclorrotas, é um ponto importante para a segurança de todos, ciclistas, pedestres e motoristas de veículos automotores. .