Moradores de Belo Horizonte e região metropolitana viveram uma madrugada de transtornos neste domingo. Na Avenida Tereza Cristina, próximo à Vila São Paulo, na Região Oeste da capital, na divisa com Contagem, o Córrego Ferrugem transbordou e provocou alagamentos em ruas e residências.
Além diso, houve registro de queda de poste, carro arrastado e buracos em vários trechos da via. Um motociclista escapou por pouco de ser levado pela enxurrada. Equipe da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) fazem limpeza no local. Moradores cobram da prefeitura uma solução definitiva, pois alegam que sofrem com os estragos de chuva há mais de 20 anos.
Dessa vez, a chuva surpreendeu os moradores por volta das 2h. O impressor Aguinaldo de Oliveira, de 47 anos, que mora no número 7496 da Avenida Teresa Cristina, contou que o lixo acumulado na linha do trem do Bairro Nova Cintra desceu com a enxurrada e entupiu os bueiros.
Assim como os vizinhos, ele passou a noite em claro e viu até uma caçamba passar boiando em frente de casa. A moradora do lado teve que fazer um buraco no muro para a água escorrer. "Escureceu para o lado do Barreiro, já ficamos em alerta. Apesar de parte da culpa ser da falta de educação das pessoas, a prefeitura precisa encontrar uma solução urgente", disse.
O carro arrastado pela enxurrada estava na porta de uma oficina. O mecânico Walace Alves Barbosa, de 46, alegou ter deixado o Kadett na rua porque o cliente não conseguiu buscá-lo no sábado. "Como tinha muito carro dentro da loja, o deixei na porta. O tempo estava firme, nao parecia que ia chover", destacou. O carro, que não tem seguro, ficou todo amassado, sem os vidros e cheio de lama por dentro. O dono da oficina informou que seu cliente já está ciente do que ocorreu.
A Comdec emitiu alerta para toda a cidade, pois há risco de transbordamento de outros córregos: o Ressaca, na Avenida Heráclito Mourão de Miranda (antiga Atlântica), e o Sarandi, na Rua Professor Clóvis Salgado, no Bairro Santa Terezinha, na Pampulha; Vilarinho, na avenida de mesmo nome, em Venda Nova; o Jatobá, na Avenida do Canal, no Bairro Tirol, no Barreiro; o Onça, na Avenida Risoleta Neves, no Bairro Aarão Reis, na Região Nordeste.
Por causa da chuva, várias ruas e residências ficaram sem energia elétrica na Grande BH. De acordo com a Cemig, os casos se concentram em Betim, mas há solicitações de atendimento em inúmeros municípios. A previsão é atender a todos os chamados até o fim do dia.
Segundo a Defesa Civil, nas regiões do Barreiro e Oeste, o acumulado de chuva desde o dia 1º deste mês já é maior que a média histórica de todo o mês de março, que é de 163,5 milímetros.
No Barreiro, as precipitações somaram 182,9 mm (112% da média histórica) e, na Oeste, 181,6 mm (111%). Logo depois está a Centro-Sul, onde choveu 129,7 mm (79%). Das 23h deste sábado até as 7h deste domingo, o acumulado de chuva no Barreiro também foi o maior, com 91,6 milímetros. Na Região Oeste, as precipitações também foram significativas (89,4 mm), seguida pela Noroeste (55,4 mm).
A média deste mês, de acordo com a Comdec, é de 163,5 mm.
Além diso, houve registro de queda de poste, carro arrastado e buracos em vários trechos da via. Um motociclista escapou por pouco de ser levado pela enxurrada. Equipe da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) fazem limpeza no local. Moradores cobram da prefeitura uma solução definitiva, pois alegam que sofrem com os estragos de chuva há mais de 20 anos.
Dessa vez, a chuva surpreendeu os moradores por volta das 2h. O impressor Aguinaldo de Oliveira, de 47 anos, que mora no número 7496 da Avenida Teresa Cristina, contou que o lixo acumulado na linha do trem do Bairro Nova Cintra desceu com a enxurrada e entupiu os bueiros.
Assim como os vizinhos, ele passou a noite em claro e viu até uma caçamba passar boiando em frente de casa. A moradora do lado teve que fazer um buraco no muro para a água escorrer. "Escureceu para o lado do Barreiro, já ficamos em alerta. Apesar de parte da culpa ser da falta de educação das pessoas, a prefeitura precisa encontrar uma solução urgente", disse.
O carro arrastado pela enxurrada estava na porta de uma oficina. O mecânico Walace Alves Barbosa, de 46, alegou ter deixado o Kadett na rua porque o cliente não conseguiu buscá-lo no sábado. "Como tinha muito carro dentro da loja, o deixei na porta. O tempo estava firme, nao parecia que ia chover", destacou. O carro, que não tem seguro, ficou todo amassado, sem os vidros e cheio de lama por dentro. O dono da oficina informou que seu cliente já está ciente do que ocorreu.
A Comdec emitiu alerta para toda a cidade, pois há risco de transbordamento de outros córregos: o Ressaca, na Avenida Heráclito Mourão de Miranda (antiga Atlântica), e o Sarandi, na Rua Professor Clóvis Salgado, no Bairro Santa Terezinha, na Pampulha; Vilarinho, na avenida de mesmo nome, em Venda Nova; o Jatobá, na Avenida do Canal, no Bairro Tirol, no Barreiro; o Onça, na Avenida Risoleta Neves, no Bairro Aarão Reis, na Região Nordeste.
Por causa da chuva, várias ruas e residências ficaram sem energia elétrica na Grande BH. De acordo com a Cemig, os casos se concentram em Betim, mas há solicitações de atendimento em inúmeros municípios. A previsão é atender a todos os chamados até o fim do dia.
Segundo a Defesa Civil, nas regiões do Barreiro e Oeste, o acumulado de chuva desde o dia 1º deste mês já é maior que a média histórica de todo o mês de março, que é de 163,5 milímetros.
No Barreiro, as precipitações somaram 182,9 mm (112% da média histórica) e, na Oeste, 181,6 mm (111%). Logo depois está a Centro-Sul, onde choveu 129,7 mm (79%). Das 23h deste sábado até as 7h deste domingo, o acumulado de chuva no Barreiro também foi o maior, com 91,6 milímetros. Na Região Oeste, as precipitações também foram significativas (89,4 mm), seguida pela Noroeste (55,4 mm).
A média deste mês, de acordo com a Comdec, é de 163,5 mm.