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Estado de Minas

Vistoria da Defesa Civil aponta 78 imóveis danificados após temporal em BH

Área mais atingida está no entorno da Avenida Tereza Cristina, próximo ao limite entre BH e Contagem. Técnicos do órgão municipal distribuíram alimentos, colchões e cobertores


postado em 20/03/2017 09:17 / atualizado em 20/03/2017 11:24

Enchente derrubou barreiras de proteção do Ribeirão Arrudas, na Avenida Tereza Cristina. Prefeito Aleandre Kalil conferiu os estragos na manhã de ontem(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Enchente derrubou barreiras de proteção do Ribeirão Arrudas, na Avenida Tereza Cristina. Prefeito Aleandre Kalil conferiu os estragos na manhã de ontem (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Após as chuvas que causaram muitos estragos na Avenida Tereza Cristina, nos limites entre Belo Horizonte e Contagem, na madrugada deste domingo, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) vistoriou 137 locais nas imediações da avenida. Os vistoriadores apontaram que 78 imóveis foram danificados e 59 não tiveram problemas.

Os agentes da Defesa Civil também fizeram a ajuda humanitária para os que mais necessitaram de apoio após o temporal. Foram doadas 19 cestas de alimentos, 58 cobertores e 57 colchões. As vias mais afetadas foram a Avenida Palestina e as ruas B1 e A1, no Bairro Madre Gertrudes, Oeste de BH.

O prefeito Alexandre Kalil (PHS) esteve ontem no local e determinou à Sudecap à recomposição do asfalto e das defensas metálicas ao longo da Tereza Cristina. Kalil destacou que a cidade não está preparada para uma chuva tão intensa (90 milímetros em duas horas) e disse que vai cobrar do secretário de Obras, Josué Valadão, agilidade nas intervenções importantes para evitar enchentes.

Uma das obras que é responsabilidade da PBH é a implantação de uma bacia de detenção de água da chuva no Bairro Calafate, Oeste de BH, com capacidade para 600 milhões de litros, para evitar o transbordamento do Ribeirão Arrudas.

O trabalho da Defesa Civil foi importante na madrugada de domingo para evitar um impacto ainda maior da chuva. Por volta de 1h20 da madrugada, no momento em que ainda chovia bastante, uma viatura do órgão municipal se posicinou bloqueando o tráfego na Tereza Cristina logo após o cruzamento com o Anel Rodoviário e obrigando os condutores a retornarem na contramão para não ficarem presos no alagamento.

Apesar do movimento ser baixo no horário do temporal, alguns carros que seguiam no caminho perigoso foram obrigados a voltar e com isso evitaram o risco de transitar pela área de encontro do Ribeirão Arrudas com o Córrego Ferrugem, já quase no limite entre BH e Contagem.


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