Moradores de 54 municípios da Região Centro-Oeste de Minas Gerais vão começar a ter acesso ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a partir de abril. O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), fez o último repasse para o início do funcionamento do serviço, no valor de R$ 3 milhões. Ajustes finais no contrato estão sendo feitos para o início dos trabalhos. Aproximadamente 1,2 milhão de pessoas serão beneficiadas.
Com a regionalização do Samu, cidades onde não havia o serviço serão atendidas. Além disso, o socorro será mais rápido. “Um dos principais benefícios para a população com a regionalização é o atendimento a todos os municípios, em especial os pequenos. Também haverá melhora do tempo de resposta ao paciente. Por exemplo, vítimas de acidentes terão mais veículos circulando do que antes”, explica Kelly Barros da Silva Fortini, coordenadora Estadual de Urgência e Emergência.
O Samu vai funcionar estruturado por 23 bases descentralizadas, distribuídas nos municípios, e uma central de regulação, funcionando em Divinópolis, para onde serão direcionadas todas as chamadas do telefone 192.
O processo de implantação entrou na última fase. “Estava faltando o pagamento da última parcela do convênio com o estado, o que foi feito na última sexta-feira. Foram repassados aproximadamente R$ 3 milhões. Na segunda-feira, conhecemos a base, que está pronta, e todos os veículos foram entregues. Está faltando a parte do custeio entre o estado e o consórcio. Acredito que em abril entra em funcionamento”, comentou Kelly Fortini.
A quantia repassada pelo governo de Minas Gerais corresponde à terceira e última parcela do pagamento do convênio assinado em dezembro de 2015 com o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste (Cis-Urg), que vai gerir o Samu. Ao todo, a implantação custou R$ 7 milhões. As licitações referentes ao convênio foram realizadas em 2016. Os municípios integrados ao Cis-Urg vão custear o serviço por meio de um contrato de R$ 500 mil, repassados mensalmente. Já o estado repassará R$ 2,3 milhões ao mês.
O custeio mensal do Samu Centro Oeste é tripartite (União, estado e município), sendo aproximadamente 28% do Ministério da Saúde, 58% da Secretaria de Estado da Saúde e 21% dos municípios. Segundo a SES, a habilitação só ocorre após o pleno funcionamento do serviço do Samu Regional.
A Rede de Resposta Hospitalar é formada por 18 unidades. Quem precisar de atendimento será levado para os seguintes hospitais: Hospital São João de Deus, em Divinópolis; Hospital São Luís, em Formiga; Santa Casa de Campo Belo; Hospital São Judas Tadeu, em Oliveira; Hospital Manoel Gonçalves, em Itaúna; Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Pará de Minas; Hospital São Carlos, em Lagoa da Prata; Hospital Regional São Sebastião, em Santo Antônio do Amparo; Hospital Santa Casa de Bom Despacho; Hospital Senhora Aparecida de Luz, em Luz; Santa Casa de Misericórdia de Dores do Indaiá; Santa Casa de Itaguara; Hospital Municipal São Francisco, em Iguatama; Santa Casa de Itapecerica; Hospital Nossa Senhora do Brasil, em Bambuí; Santa Casa de Misericórdia de Pitangui; e Hospital São Gabriel, em Passa Tempo.
(RG)
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