Minas Gerais já contabiliza 3.808 mil casos prováveis de febre chikungunya em 2017. Os números são do último balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado nesta quinta-feira. Uma morte suspeita pela doença ainda está sob investigação.
A chikungunya é uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Entre os sintomas estão febre, dores de cabeça, dores fortes nas articulações (que podem durar até seis meses), erupções na pele e enjoos.
Conforme o Estado de Minas publicou em 16 de março, o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said, explica que Minas é uma área vulnerável à ocorrência de epidemias de chikungunya, devido aos fatores ambientais favoráveis à manutenção do transmissor, à circulação do vírus e à baixa proteção imunológica da população.
Dengue e zika
A Secretaria de Estado de Saúde informa que até 20 de março Minas Gerais registrou 16.081 casos de dengue. Destes, 2.332 ocorreram em março. No ano passado, os casos de dengue já somavam 160.074 no mesmo mês. Neste ano, 12 mortes por suspeita de dengue estão sendo investigadas e uma foi confirmada em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os números de casos prováveis de zika também são bem menores em relação ao ano passado. De janeiro a março de 2017, já foram contabilizados 356, sendo 65 em março. Em março de 2016, foram 5.003 casos prováveis de zika.