A greve de estudantes continua em Santa Bárbara do Leste, cidade do Vale do Rio Doce, a 365 quilômetros de Belo Horizonte. Na segunda-feira, depois de quatro anos tendo aulas em locais improvisados, pais e alunos do 6º ao 9º ano da educação fundamental, e do ensino médio, decidiram pela paralisação por tempo indeterminado. Uma comitiva da cidade esteve reunida com representantes da Secretaria de Estado da Educação, porém, as propostas não atenderam os anseios dos manifestantes, que decidiram manter o movimento.
Há quatro anos, com a interdição do prédio da Escola Estadual Monsenhor Rocha, depois do desmoronamento de um barranco e a queda do muro, a situação se agravou na instituição de ensino, que passou a funcionar em locais improvisados, dos quais quatro salas alugadas, construídas originalmente como garagens. “Há um descaso do governo estadual em relação à educação em nosso município. Há quatro anos nossas crianças estão em sala improvisadas, em busca de um mínimo de aprendizado”, protestou a administradora Karina Teixeira, de 43 anos, mãe de Heitor, de 14, aluno da 9º ano do ensino fundamental.
No domingo, centenas de moradores da cidade saíram em manifestação e fecharam a BR-116 (Rio/Bahia), que corta Santa Bárbara. Na noite desta quarta-feira, depois de ouvirem a proposta do governo estadual de assinar convênio com a administração municipal para execução do projeto do novo prédio, os país dos alunos decidiram pela manutenção da greve. Para eles, faltou garantia do repasse de recurso e um cronograma das obras.
Na cidade há duas escolas, sendo uma a Municipal Márlon dos Reis Lopes, que se destina à educação infantil, que pela manhã e à tarde recebe crianças de até 5 anos. No período da noite, o prédio da instituição municipal recebe alunos do ensino médio da Escola Monsenhor Rocha e da Educação de Jovens Adultos (EJA).
Os estudantes do turno da manhã da instituição estadual, com idades de 10 a 14 anos, do 7º ao 9º ano, e da tarde, de 6 a 10 anos, do 1º ao 6º anos, estão abrigados em nove salas que funcionam na casa paroquial da Igreja Matriz de Santa Bárbara do Leste. Como o espaço não é suficiente para abrigar a demanda de alunos por matéria, foram alugados mais quatro salas, em áreas comerciais. Dependendo do quadro de horário e aula, as crianças têm que transitar pelas ruas da cidade para trocar de salas.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que o projeto para construção do novo prédio da Estadual Monsenhor Rocha se encontra em fase de orçamento no Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DEER-MG). “Considerando os prazos para a conclusão de projeto, orçamento e licitação, a estimativa é de que a obra seja iniciada até o final de 2017”, afirma o documento.
Ainda conforme a nota, uma comitiva composta pela prefeita de Santa Bárbara do Leste, a superintendente regional de Ensino de Caratinga, a diretora da unidade e representantes da comunidade escolar foi recebida na segunda-feira pela Subsecretaria de Administração do Sistema Educacional da SEE, em Belo Horizonte, quando foram apresentadas soluções para o problema apresentado pela comunidade escolar. No encontro, foram discutidas a situação de infraestrutura da escola e quais medidas emergenciais podem ser tomadas até a conclusão das obras do novo prédio.
Há quatro anos, com a interdição do prédio da Escola Estadual Monsenhor Rocha, depois do desmoronamento de um barranco e a queda do muro, a situação se agravou na instituição de ensino, que passou a funcionar em locais improvisados, dos quais quatro salas alugadas, construídas originalmente como garagens. “Há um descaso do governo estadual em relação à educação em nosso município. Há quatro anos nossas crianças estão em sala improvisadas, em busca de um mínimo de aprendizado”, protestou a administradora Karina Teixeira, de 43 anos, mãe de Heitor, de 14, aluno da 9º ano do ensino fundamental.
No domingo, centenas de moradores da cidade saíram em manifestação e fecharam a BR-116 (Rio/Bahia), que corta Santa Bárbara. Na noite desta quarta-feira, depois de ouvirem a proposta do governo estadual de assinar convênio com a administração municipal para execução do projeto do novo prédio, os país dos alunos decidiram pela manutenção da greve. Para eles, faltou garantia do repasse de recurso e um cronograma das obras.
Na cidade há duas escolas, sendo uma a Municipal Márlon dos Reis Lopes, que se destina à educação infantil, que pela manhã e à tarde recebe crianças de até 5 anos. No período da noite, o prédio da instituição municipal recebe alunos do ensino médio da Escola Monsenhor Rocha e da Educação de Jovens Adultos (EJA).
Os estudantes do turno da manhã da instituição estadual, com idades de 10 a 14 anos, do 7º ao 9º ano, e da tarde, de 6 a 10 anos, do 1º ao 6º anos, estão abrigados em nove salas que funcionam na casa paroquial da Igreja Matriz de Santa Bárbara do Leste. Como o espaço não é suficiente para abrigar a demanda de alunos por matéria, foram alugados mais quatro salas, em áreas comerciais. Dependendo do quadro de horário e aula, as crianças têm que transitar pelas ruas da cidade para trocar de salas.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que o projeto para construção do novo prédio da Estadual Monsenhor Rocha se encontra em fase de orçamento no Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DEER-MG). “Considerando os prazos para a conclusão de projeto, orçamento e licitação, a estimativa é de que a obra seja iniciada até o final de 2017”, afirma o documento.
Ainda conforme a nota, uma comitiva composta pela prefeita de Santa Bárbara do Leste, a superintendente regional de Ensino de Caratinga, a diretora da unidade e representantes da comunidade escolar foi recebida na segunda-feira pela Subsecretaria de Administração do Sistema Educacional da SEE, em Belo Horizonte, quando foram apresentadas soluções para o problema apresentado pela comunidade escolar. No encontro, foram discutidas a situação de infraestrutura da escola e quais medidas emergenciais podem ser tomadas até a conclusão das obras do novo prédio.
RB