Nesta sexta-feira, 24 de março, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Para conscientizar a população, a Secretaria Municipal de Saúde vai promover ações nos restaurantes populares e estações de ônibus de Belo Horizonte.
Equipes vão distribuir informativos e esclarecer dúvidas sobre a doença a partir das 11h nos restaurantes populares da Rua Ceará, Barreiro e Venda Nova, nas estações BHBus Vilarinho, Venda Nova e Calafate. Outras ações foram realizadas ao longo da semana nos centros de saúde, Academias da Cidade e outros espaços.
De acordo com a Secretaria, no ano passado foram notificados 1.075 casos de tuberculose, sendo 800 em moradores da capital. Destes, 439 foram casos novos. Os outros são pacientes de retratamento. A taxa de cura, em 2015, foi de 70,3% e houve 15,7% de abandono do tratamento. Belo Horizonte também recebe pacientes de outras cidades.
A coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose e Hanseníase, Juliana Veiga, afirma que, no ano passado, 30 pessoas morreram de tuberculose em Belo Horizonte. Segundo ela, o principal desafio para o tratamento é melhorar o trabalho intersetorial de atendimento aos pacientes. Juliana enfatiza que a doença pode atingir qualquer pessoa, mas há uma parcela da população mais vulnerável. “Saúde, assistência social, habitação. O problema da tuberculose não é só saúde, é social. A grande maioria são pessoas com condição socioeconomica desfavorável, ou que tem consumo de drogas ilícitas ou lícitas, alcoólatras. As pessoas em situação de rua têm predisposição maior. A gente precisa fortalecer as ações”, analisa.
A Secretaria Municipal de Saúde aponta como fatores para o abandono do tratamento o tempo prolongado, a característica crônica da tuberculose e o perfil de muitos pacientes, como relatado por Juliana. Para tentar solucionar o problema, teve início, em 2016, o Projeto de Ações Contingenciais para o Enfrentamento do Abandono do Tratamento da Tuberculose, financiado pelo Ministério da Saúde e acompanhado pela Secretaria de Estado da Saúde e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo Juliana Veiga, a primeira fase do projeto, quando a equipe realiza um estudo sobre os fatores de abandono a partir da captação de casos, termina no meio deste ano. O projeto conta com três fases e tem previsão de término em 2018.
Os 152 centros de saúde da capital realizam ações de controle da tuberculose, como diagnóstico, tratamento e vacinação dos recém-nascidos com a BCG. Em 2015, foi implantado o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB), uma nova tecnologia para o diagnóstico da doença. O exame está disponível para todos os postos de saúde de BH. O objetivo é aumentar a qualidade do diagnóstico e identificar precocemente os casos de resistência à Rifampicina, principal medicamento do esquema terapêutico atualmente usado.
“Se a pessoa estiver sintomática, que ela procure o centro de saúde. Se for diagnosticada com a doença, faça o tratamento até o final, e que as pessos que convivem sejam examinadas”, reforça a coordenadora do programa, que também destaca por que toda as pessoas que convivem com o doente precisam passar por um médico. Isso porque, com um paciente diagnosticado, elas já podem ter tido contato com a doença. “Não há necessidade de separar nada dos pacientes. Às vezes o preconceito é muito grande. Com mais ou menos 15 dias (de tratamento) já não transmite mais. Não precisa separar talher ou roupa de cama. Por isso a gente pede que, se fez o diagnóstico, examine todo mundo”. Caso elas estejam infectadas, também receberão tratamento.
Equipes vão distribuir informativos e esclarecer dúvidas sobre a doença a partir das 11h nos restaurantes populares da Rua Ceará, Barreiro e Venda Nova, nas estações BHBus Vilarinho, Venda Nova e Calafate. Outras ações foram realizadas ao longo da semana nos centros de saúde, Academias da Cidade e outros espaços.
De acordo com a Secretaria, no ano passado foram notificados 1.075 casos de tuberculose, sendo 800 em moradores da capital. Destes, 439 foram casos novos. Os outros são pacientes de retratamento. A taxa de cura, em 2015, foi de 70,3% e houve 15,7% de abandono do tratamento. Belo Horizonte também recebe pacientes de outras cidades.
A coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose e Hanseníase, Juliana Veiga, afirma que, no ano passado, 30 pessoas morreram de tuberculose em Belo Horizonte. Segundo ela, o principal desafio para o tratamento é melhorar o trabalho intersetorial de atendimento aos pacientes. Juliana enfatiza que a doença pode atingir qualquer pessoa, mas há uma parcela da população mais vulnerável. “Saúde, assistência social, habitação. O problema da tuberculose não é só saúde, é social. A grande maioria são pessoas com condição socioeconomica desfavorável, ou que tem consumo de drogas ilícitas ou lícitas, alcoólatras. As pessoas em situação de rua têm predisposição maior. A gente precisa fortalecer as ações”, analisa.
A Secretaria Municipal de Saúde aponta como fatores para o abandono do tratamento o tempo prolongado, a característica crônica da tuberculose e o perfil de muitos pacientes, como relatado por Juliana. Para tentar solucionar o problema, teve início, em 2016, o Projeto de Ações Contingenciais para o Enfrentamento do Abandono do Tratamento da Tuberculose, financiado pelo Ministério da Saúde e acompanhado pela Secretaria de Estado da Saúde e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo Juliana Veiga, a primeira fase do projeto, quando a equipe realiza um estudo sobre os fatores de abandono a partir da captação de casos, termina no meio deste ano. O projeto conta com três fases e tem previsão de término em 2018.
Os 152 centros de saúde da capital realizam ações de controle da tuberculose, como diagnóstico, tratamento e vacinação dos recém-nascidos com a BCG. Em 2015, foi implantado o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB), uma nova tecnologia para o diagnóstico da doença. O exame está disponível para todos os postos de saúde de BH. O objetivo é aumentar a qualidade do diagnóstico e identificar precocemente os casos de resistência à Rifampicina, principal medicamento do esquema terapêutico atualmente usado.
“Se a pessoa estiver sintomática, que ela procure o centro de saúde. Se for diagnosticada com a doença, faça o tratamento até o final, e que as pessos que convivem sejam examinadas”, reforça a coordenadora do programa, que também destaca por que toda as pessoas que convivem com o doente precisam passar por um médico. Isso porque, com um paciente diagnosticado, elas já podem ter tido contato com a doença. “Não há necessidade de separar nada dos pacientes. Às vezes o preconceito é muito grande. Com mais ou menos 15 dias (de tratamento) já não transmite mais. Não precisa separar talher ou roupa de cama. Por isso a gente pede que, se fez o diagnóstico, examine todo mundo”. Caso elas estejam infectadas, também receberão tratamento.