O próprio visitante, que rodou apenas oito quilômetros do asfalto, pela Rodovia do Contorno, até o santuário, abre a porteira e é orientado a fechá-la em seguida para proteger os animais também abençoados da região. Os peregrinos, que chegam da capital ou interior de Minas e de São Paulo, têm permissão de entrada diariamente no templo e podem assistir às missas às tardes de todo domingo. Pelos relatos, há muito o que agradecer pelas graças alcançadas por intercessão do padre José Kentenich (1885-1968). Elas vão do conforto de um tratamento de saúde motora bem-sucedido ao emprego conquistado, passando pela obtenção da bolsa de estudos tão necessária à libertação das drogas.
Confiante, a comunidade católica se mobiliza em torno do processo de beatificação do padre alemão José Kentenich, fundador da Obra Internacional de Schoenstatt, que tem em Minas, além do Santuário Fonte de Vida Nova, na Estrada Padre José Kentenich, a quatro quilômetros do Centro da cidade, outro em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Fazemos parte de uma mobilização mundial para ele ser beatificado e depois canonizado”, diz a irmã Ester Sierra, responsável pela administração do Santuário Fonte de Vida Nova, cuja pedra fundamental foi lançada há 25 anos e a construção concluída há 16.
Segundo a irmã Ester, pertencente ao Instituto Secular da Irmã Maria de Schoenstatt, há muitos relatos de graças alcançadas trazidos pelos visitantes que chegam ao Fonte de Vida Nova. Os registros são encaminhados para o Secretariado Padre José Kentenich, em Atibaia (SP).
Nascido em 16 de novembro de 1885, em Gymnich, na Alemanha, Padre José Kentenich, segundo os seguidores de sua obra, “viveu santamente, consagrando, com grande ardor, todas as forças e faculdades à missão que Deus lhe confiou”. Ele morreu em 15 de setembro de 1968, na Igreja da Adoração no Monte Schoenstatt, na Alemanha, logo após a celebração da missa – o túmulo se encontra nessa igreja, erguida por sua iniciativa, e recebe milhares de peregrinos. (MV e GW ).