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Estado de Minas

Minas tem uma explosão de caixa eletrônico a cada dois dias

Balanço da Polícia Militar mostra que, até 23 de março, já ocorreram 38 ações de quadrilhas especializadas contra terminais bancários em diferentes cidades do estado


postado em 25/03/2017 06:00 / atualizado em 25/03/2017 11:17

(foto: Policia Militar/Divulgacao )
(foto: Policia Militar/Divulgacao )

Os ataques a caixas eletrônicos em Minas Gerais ainda têm desafiado a segurança pública no estado. De acordo com balanço da Polícia Militar, este ano já somam 38 ações de quadrilhas especializadas em explodir terminais bancários, até 23 de março, cerca de um crime do tipo a cada dois dias. Mantendo-se a média, a projeção é de que o ano feche com um total de ataques em torno de 180, número inferior ao registrado em 2016, quando foram registrados 237 crimes desse tipo.  No ano passado, a luz de alerta foi acessa quando essa modalidade de crimes superou os 193 registros de 2015.

O clima de insegurança do ano passado levou algumas instituições bancárias a adotar medidas emergências, principalmente em cidades do interior mineiro. Postos de serviços bancários em municípios pequenos foram fechados e o atendimento aos clientes ficou a cargo dos comerciantes locais.

Este ano, a Caixa Econômica Federal reduziu horários de funcionamento das salas de autoatendimento de 14 agências de cidades do Sul de Minas. A medida foi justificada pelo banco como forma de reduzir os casos de roubos. Os terminais, que antes funcionavam do começo da manhã até o fim da noite, na maioria vão ficar abertos entre as 8 e as 18h, nas agências onde há maior risco para os usuários.

O major Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da Polícia Militar, explica que a corporação tem trabalhado na prevenção e fortalecimento do policiamento. “A PM tem trabalhado em duas situações: a primeira é o investimento na Inteligência Policial Militar, no sentido de fazer o monitoramento de indivíduos contumazes e antecipar cenários para que não haja problemas. A outra coisa que o comandante-geral da nossa instituição vem estudando e aprimorando é o fortalecimento das frações. Inclusive ele tem trabalhado a reengenharia de processos para diminuir as administrações, para reforçar o policiamento”, destacou Santiago.

Para o major, além da atuação policial, é preciso que as instituições bancárias invistam em prevenção, já que muitas agências no estado ainda têm um esquema frágil de segurança. Segundo Santiago, o fechamento dos postos bancários em horários de menor movimento é um dos pontos que ajuda no combate aos ataques criminosos. Ele destaca ainda que são necessários alarme específicos e mecanismos como os que deixam as cédulas marcadas com tinta para inibir a utilização do dinheiro pelos bandidos. O ponto positivo, de acordo com o oficial, é que os serviços de inteligência de algumas instituições e da PM têm trabalhado de forma conjunta.


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