Conselho Universitário (Cuni) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) aprovou resolução que proíbe os trotes entre alunos da instituição. A justificativa para adoção da medida, é de assegurar o bem-estar dos calouros, garantindo que práticas consideradas abusivas ou vexatórias sejam proibidas na universidade. As várias denúncias de vítimas de trotes motivaram os integrantes do Cuni analisar a questão e baixar a determinação.
O documento, aprovado pelo conselho, teve como base estudos apresentados pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), em conjunto com o Núcleo de Direitos Humanos (NDH), para a regulamentação da prática, que é alvo de discussões na maioria das instituições de ensino superior do país. A resolução prevê, ainda, que a UFOP desenvolva, em caráter permanente, ações de conscientização e combate ao trote violento. Isso pode ocorrer por meio de campanhas educativas e incentivo a atividades permanentes de conscientização que promovam a convivência solidária, a ética e a paz.
Para a pró-reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis, Camélia Vaz Penna, a aprovação da resolução aponta para uma postura firme da universidade a respeito dos trotes. "O Cuni aprovar essa resolução é como dizer para a comunidade: nós não toleramos trote", destacou. Ainda, segundo a pró-reitora, a medida garante segurança aos estudantes, que podem se sentir amparados pela instituição de ensino. "Paralelamente, temos também a consciência de que a UFOP precisa caminhar em programas de prevenção e conscientização da comunidade acadêmica, zelando pelo bom convívio", completou.
A resolução prevê que o calouro seja informado, logo de sua chegada, que a UFOP não tolera o trote, e quais são os canais que ele pode usar para fazer denúncia, caso sofra algum tipo de abuso. O documento do Cuni também trata diretamente a questão do preconceito.
O estudante de direito Samuel Júnior, integrante do NDH, responsável pelos projetos desenvolvidos junto à Prace, defende uma universidade com ambiente igualitário e democrático, isenta de tais práticas (como a LGBTTQIfobia) que acontecem em suas imediações e nos espaços de convívio acadêmico, como as moradias institucionais que são de responsabilidade administrativa da UFOP.
"A ação da Universidade a respeito disso não pode ser apenas no sentido de não discriminar, mas deve, sim, possuir ações positivas de promoção do respeito, da diversidade, do acesso e da proteção de minorias", ressaltou Samuel Júnior.
Na votação, o NDH manteve a posição em defesa da aprovação da proposta, e o Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFOP) também foi favorável.
O documento, aprovado pelo conselho, teve como base estudos apresentados pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), em conjunto com o Núcleo de Direitos Humanos (NDH), para a regulamentação da prática, que é alvo de discussões na maioria das instituições de ensino superior do país. A resolução prevê, ainda, que a UFOP desenvolva, em caráter permanente, ações de conscientização e combate ao trote violento. Isso pode ocorrer por meio de campanhas educativas e incentivo a atividades permanentes de conscientização que promovam a convivência solidária, a ética e a paz.
Para a pró-reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis, Camélia Vaz Penna, a aprovação da resolução aponta para uma postura firme da universidade a respeito dos trotes. "O Cuni aprovar essa resolução é como dizer para a comunidade: nós não toleramos trote", destacou. Ainda, segundo a pró-reitora, a medida garante segurança aos estudantes, que podem se sentir amparados pela instituição de ensino. "Paralelamente, temos também a consciência de que a UFOP precisa caminhar em programas de prevenção e conscientização da comunidade acadêmica, zelando pelo bom convívio", completou.
A resolução prevê que o calouro seja informado, logo de sua chegada, que a UFOP não tolera o trote, e quais são os canais que ele pode usar para fazer denúncia, caso sofra algum tipo de abuso. O documento do Cuni também trata diretamente a questão do preconceito.
O estudante de direito Samuel Júnior, integrante do NDH, responsável pelos projetos desenvolvidos junto à Prace, defende uma universidade com ambiente igualitário e democrático, isenta de tais práticas (como a LGBTTQIfobia) que acontecem em suas imediações e nos espaços de convívio acadêmico, como as moradias institucionais que são de responsabilidade administrativa da UFOP.
"A ação da Universidade a respeito disso não pode ser apenas no sentido de não discriminar, mas deve, sim, possuir ações positivas de promoção do respeito, da diversidade, do acesso e da proteção de minorias", ressaltou Samuel Júnior.
Na votação, o NDH manteve a posição em defesa da aprovação da proposta, e o Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFOP) também foi favorável.