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Estado de Minas

Fuga de clientes do transporte legal já representa 43%

Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros de Minas Gerais (Sinpas) garante que empresas regulares sofreram fuga de quase 25 milhões de passageiros ao longo de 2016


postado em 26/03/2017 00:12 / atualizado em 26/03/2017 08:46

O avanço do transporte clandestino de passageiros em Minas, além do prejuízo ao tesouro estadual com a sonegação, estrangula o setor formal. Estimativa do Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros de Minas Gerais (Sinpas) dá conta de que nos últimos cinco anos houve queda de 43% no faturamento das empresas legalizadas.

O sindicato não estimou os prejuízos financeiros provocados pelos clandestinos, mas apresentou as perdas relativas à quantidade de pessoas transportadas. De acordo com o Sindpas, em 2016 as viações legalizadas transportaram 58,069 milhões de passageiros em viagens intermunicipais no território mineiro – excluídas as 34 cidades da Região Metropolitana de BH. Conforme projeção da entidade, sem a perda atribuída à concorrência desleal, teriam sido transportados 83,039 milhões de passageiros. Ou seja: as empresas sofreram uma fuga de quase 25 milhões de passageiros ao longo do ano.

A advogada Zaira Carvalho Silveira, assessora jurídica do Sindpas, disse que convênio com a Secretaria de Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop) permite acesso aos dados sobre a quantidade de passageiros transportados. Segundo ela, pelas contas do sindicato, os prejuízos ao fisco estadual com o não pagamento de impostos pelos clandestinos chegam a R$ 10 milhões por mês, o que resultaria em R$ 120 milhões por ano. Número muito maior do que os R$ 53 milhões de prejuízos divulgados pela Operação Ponto Final.


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