Aproveitando, ontem, a sombra das árvores, grupos de jovens e adultos esperavam, sem pressa, a fisgada na linha. Para muitos, a melhoria das condições da água do reservatório – na quarta-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou que todos os cinco parâmetros de poluição medidos pela administração municipal estão enquadrados na classe 3 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) – voltou a atrair quem gosta de uma boa pescaria. Isso apesar de a própria prefeitura desaconselhar, por enquanto, atividades na represa, e de os peixes continuarem impróprios para consumo humano.
Natural de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha e residente no Bairro São Francisco, o pedreiro Washington de Sales, de 30 anos, disse que, de um ano para cá, vem notando a água “mais clara”. Mas, por volta das 11h de ontem, quando o movimento era intenso na Avenida Otacílio Negrão de Lima, ele disse que os peixes ainda não tinham dado o ar da graça. “Será que viraram comida de jacaré?”, perguntava-se o pedreiro.
Não muito longe, Diogo Luiz Gonçalves, de 25, morador de Venda Nova, disse que a pescaria é o melhor lazer no fim de semana. “Venho sempre aqui.