(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Após melhorias nas condições da água, Lagoa da Pampulha atrai mais pescadores

Na semana passada, Prefeitura de BH anunciou que cinco parâmetros de poluição que vinham sendo monitorados foram reduzidos, mas ainda pede cautela à população


postado em 27/03/2017 06:00 / atualizado em 27/03/2017 07:47

Vários grupos eram vistos ontem na orla da represa, embora prefeitura ainda desaconselhe a prática(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Vários grupos eram vistos ontem na orla da represa, embora prefeitura ainda desaconselhe a prática (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Manhã de domingo de sol, temperatura agradável e muita gente na orla da Lagoa da Pampulha. Além dos ciclistas, adeptos da caminhada, entusiastas da corrida, mulheres desfilando sobre patins, o que chamava a atenção ontem era o número de pescadores – como há muito tempo não se via, conforme eles mesmos afirmaram.

Aproveitando, ontem, a sombra das árvores, grupos de jovens e adultos esperavam, sem pressa, a fisgada na linha. Para muitos, a melhoria das condições da água do reservatório – na quarta-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou que todos os cinco parâmetros de poluição medidos pela administração municipal estão enquadrados na classe 3 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) – voltou a atrair quem gosta de uma boa pescaria. Isso apesar de a própria prefeitura desaconselhar, por enquanto, atividades na represa, e de os peixes continuarem impróprios para consumo humano.

Natural de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha e residente no Bairro São Francisco, o pedreiro Washington de Sales, de 30 anos, disse que, de um ano para cá, vem notando a água “mais clara”. Mas, por volta das 11h de ontem, quando o movimento era intenso na Avenida Otacílio Negrão de Lima, ele disse que os peixes ainda não tinham dado o ar da graça. “Será que viraram comida de jacaré?”, perguntava-se o pedreiro.

Não muito longe, Diogo Luiz Gonçalves, de 25, morador de Venda Nova, disse que a pescaria é o melhor lazer no fim de semana. “Venho sempre aqui. Tem tilápia, curimatã e outros peixes”, disse. Para Diogo, que há muito tempo não via tanto pescador na orla, o chamariz é a anunciada melhora nos índices de poluição. Mas, a exemplo de Washington, ele também evita contato com a represa. “A água ainda está muito verde”, apontou. Na caminhada dominical, uma jovem fez uma sugestão às autoridades: “Por que não interditar uma pista da avenida, pelo menos na manhã de domingo, para garantir segurança, espaço e tranquilidade?”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)