A criação de uma "rede de universitários protegidos” com participação de estudantes da PUC Minas do Coração Eucarístico, Noroeste de Belo Horizonte, por meio do WhatsApp, vai aproximar a comunidade acadêmica e Polícia Militar na tentativa de combater as ações de criminosos no entorno da instituição de ensino.
No encontro, o major Ricardo Gonçalves, comandante da 9ª Companhia da PM, afirmou que intensificou o policiamento na Avenida 31 de Março, que contorna boa parte do câmpus Coração Eucarístico, e em outros pontos estratégicos do bairro. Panfletos com dicas de segurança já estão sendo entregues nas entradas da PUC Minas, com alertas de segurança, como de não usar aparelhos de celulares em pontos de ônibus, não andar em locais ermos e não permanecer dentro de veículos estacionados.
A iniciativa de criar grupos nos aplicativos tem como base os resultados das “redes de vizinhos protegidos”, que têm registrado redução da criminalidade em várias vias de bairros da capital. O objetivo da criação dessas redes, de acordo com o major Ricardo, é o empoderamento das pessoas, "para que cada um funcione como uma câmera viva, responsáveis um pelo outro", com encontros presenciais frequentes entre os integrantes, visando a integração dos envolvidos e avaliação periódica dos resultados.
O major Ricardo explicou que a criação de redes pelo WhatsApp, com a participação também de policiais militares, será a partir da escolha, pela PUC Minas, de administradores desses grupos, que serão responsáveis por checar as informações daqueles que queiram fazer parte do projeto.
Apesar de considerar de extrema relevância as redes sociais, o major observou a necessidade de sempre serem registradas as ocorrências, seja ligando para o 190 da PM ou direto na sede da 9ª Companhia de Polícia, que fica na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 3.230, no Padre Eustáquio (Via Expressa, ao lado do Juizado Especial Criminal).
A Polícia Militar solicitou ainda à direção da PUC Minas um espaço na Avenida 31 de Março para a instalação de um Centro de Registro de Ocorrências Policiais (Crop), que vai funcionar 24 horas para atender a comunidade de um modo geral. A Pró-reitoria de Logística e Infraestrutura (Proinfra) da universidade avalia a proposta.
Recentemente, nas redes sociais, foram divulgadas informações de investidas de criminosos a alunos nas imediações do câmpus.
(RG)
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