Com a chegada do frio, uma preocupação é com a transmissão do vírus da gripe.
Para o epidemiologista e coordenador de imunização da Secretaria de Estado de Saúde, José Geraldo Leite Ribeiro, o vírus não será tão agressivo como no ano passado. “É uma doença de transmissão tão fácil que normalmente surpreende, e não é possível prever tudo. Até o momento, não tivemos nenhum indício na Região Sudeste de que teremos uma temporada da mesma grandeza do ano passado”, disse.
De acordo com a SES, a estratégia neste ano é imunizar aproximadamente 5,5 milhões de pessoas consideradas do público prioritário, que são maiores de 60 anos, crianças entre 6 meses e cinco anos de idade, gestantes, puérperas até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde e povos indígenas aldeados. “A proposta é começar por alguns grupos até abrir a vacinação para a população toda. Serão priorizados grupos especiais com comorbidades, que foram muito atingidos no ano passado”, afirmou José Ribeiro.
A vacinação é anual, devido às mudanças a cada ano das características dos vírus influenza, consequentes da diversidade antigênica e genômica. A ação envolve três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com recursos da União, das secretarias estaduais de Saúde e secretarias municipais de Saúde. A previsão é de funcionamento de 4 mil postos de vacinação.
Algumas medidas de prevenção podem afastar o vírus. “A vacinação é considerada o cuidado mais importante. As pessoas podem também deixar o ambiente mais ventilado, fazer a lavagem das mãos, que transmitem de forma indireta o vírus, além de outros cuidados de higiene pessoal”, explica o infectologista.
RB
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