Congonhas – Dia de festa na Cidade dos Profetas para a reabertura da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, considerado um dos monumentos mais importantes do município e o mais espaçoso dos templos católicos do século 18 em Minas. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1950, a igreja recebeu recursos de cerca de R$ 1,4 milhão do governo federal, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. Trata-se da terceira obra do PAC concluída em Congonhas, sendo as demais a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a requalificação urbanística da Alameda Cidade Matosinhos de Portugal, no entorno do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como patrimônio cultural da humanidade.
“Fui batizada aqui e tenho o nome em homenagem à padroeira. Ficou tudo muito bonito, estou muito feliz. Havia partes muito deterioradas, como o coro. Todos nós temíamos pela segurança das pessoas”, disse a aposentada Maria Imaculada de Oliveira, que sempre participou com a família das missas e demais celebrações no templo. Segurando o chapéu e muito atento às explicações técnicas, o ministro da eucaristia Raimundo Cordeiro, de 83 anos, se mostrava igualmente contente. “Está uma maravilha. Venho aqui desde menino, muitas vezes chegava a cavalo”, recordou-se Raimundo com os olhos brilhando pela emoção.
Presente à cerimônia realizada em frente da imponente igreja, numa manhã muito ensolarada, com repique de sinos, incenso, água benta e aplausos, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, destacou o comprometimento do município com a preservação do conjunto arquitetônico. “No Brasil, Congonhas e Goiás (GO) são as cidades mais eficientes na execução dos projetos de recuperação dos bens culturais, com trabalho de excelência”. O prefeito Zelinho Cordeiro acrescentou que a municipalidade gastou cerca de R$ 900 mil com os projetos para 10 ações aprovadas pelo Iphan na cidade. No fim de 2015, Congonhas se tornou a primeira cidade no Brasil a implantar uma sinalização interpretativa dentro nos moldes da Unesco, o que resultou em manual de referência para outras localidades.
POLÍTICAS PÚBLICAS Diante do segundo ato de vandalismo na Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte, com pichações em março de 2016 e 2017, a dirigente do Iphan destacou que são necessárias políticas públicas não só para a segurança dos bens como também para saneamento, mobilidade, acessibilidade e outras questões dos municípios com bens culturais protegidos. Para tanto, adiantou, será realizado nos próximos dias 11 e 12, em Brasília (DF), um encontro reunindo os 305 prefeitos de municípios brasileiros com bens reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e União.
Na elaboração do 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial, em Brasília (DF), o Iphan tem a parceria da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM) e pretende consolidar uma rede de gestores para formatar uma política nacional de gestão das cidades históricas e patrimônio mundial.
Kátia afirmou que a reunião tem como base legal um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), que recomenda a priorização de questões como a padronização da sinalização, comunicação visual e atendimento ao turista; adequação de infraestrutura de transporte, hospedagem e acesso; estratégias de divulgação e promoção; formação de mão de obra especializada, entre outros aspectos, visando à sustentabilidade dos sítios e a alocação de recursos federais a estes municípios. “Queremos também implementar ações de educação patrimonial nas comunidades”, ressaltou Kátia.
Eram 11h em ponto quando os sinos da Matriz de Congonhas começaram a tocar em tom festivo. Pouco antes, o Grupo de Câmara da Secretaria Municipal de Educação, do projeto Arte na Escola, apresentou três números. Diante da porta principal com obra de Aleijadinho, em pedra-sabão – arca da aliança, símbolos da eucaristia, anjos barrocos e coroa de Nossa Senhora –, o titular da paróquia, padre Paulo Barbosa, aspergiu água benta, abençoou com o incenso e entrou no templo. O clima foi de muita admiração, com o hino de Nossa Senhora da Conceição e a Ave-Maria saudando a padroeira, moradores e visitantes.
“Fui batizada aqui e tenho o nome em homenagem à padroeira. Ficou tudo muito bonito, estou muito feliz. Havia partes muito deterioradas, como o coro. Todos nós temíamos pela segurança das pessoas”, disse a aposentada Maria Imaculada de Oliveira, que sempre participou com a família das missas e demais celebrações no templo. Segurando o chapéu e muito atento às explicações técnicas, o ministro da eucaristia Raimundo Cordeiro, de 83 anos, se mostrava igualmente contente. “Está uma maravilha. Venho aqui desde menino, muitas vezes chegava a cavalo”, recordou-se Raimundo com os olhos brilhando pela emoção.
Presente à cerimônia realizada em frente da imponente igreja, numa manhã muito ensolarada, com repique de sinos, incenso, água benta e aplausos, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, destacou o comprometimento do município com a preservação do conjunto arquitetônico. “No Brasil, Congonhas e Goiás (GO) são as cidades mais eficientes na execução dos projetos de recuperação dos bens culturais, com trabalho de excelência”. O prefeito Zelinho Cordeiro acrescentou que a municipalidade gastou cerca de R$ 900 mil com os projetos para 10 ações aprovadas pelo Iphan na cidade. No fim de 2015, Congonhas se tornou a primeira cidade no Brasil a implantar uma sinalização interpretativa dentro nos moldes da Unesco, o que resultou em manual de referência para outras localidades.
POLÍTICAS PÚBLICAS Diante do segundo ato de vandalismo na Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte, com pichações em março de 2016 e 2017, a dirigente do Iphan destacou que são necessárias políticas públicas não só para a segurança dos bens como também para saneamento, mobilidade, acessibilidade e outras questões dos municípios com bens culturais protegidos. Para tanto, adiantou, será realizado nos próximos dias 11 e 12, em Brasília (DF), um encontro reunindo os 305 prefeitos de municípios brasileiros com bens reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e União.
Na elaboração do 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial, em Brasília (DF), o Iphan tem a parceria da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM) e pretende consolidar uma rede de gestores para formatar uma política nacional de gestão das cidades históricas e patrimônio mundial.
Kátia afirmou que a reunião tem como base legal um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), que recomenda a priorização de questões como a padronização da sinalização, comunicação visual e atendimento ao turista; adequação de infraestrutura de transporte, hospedagem e acesso; estratégias de divulgação e promoção; formação de mão de obra especializada, entre outros aspectos, visando à sustentabilidade dos sítios e a alocação de recursos federais a estes municípios. “Queremos também implementar ações de educação patrimonial nas comunidades”, ressaltou Kátia.
Eram 11h em ponto quando os sinos da Matriz de Congonhas começaram a tocar em tom festivo. Pouco antes, o Grupo de Câmara da Secretaria Municipal de Educação, do projeto Arte na Escola, apresentou três números. Diante da porta principal com obra de Aleijadinho, em pedra-sabão – arca da aliança, símbolos da eucaristia, anjos barrocos e coroa de Nossa Senhora –, o titular da paróquia, padre Paulo Barbosa, aspergiu água benta, abençoou com o incenso e entrou no templo. O clima foi de muita admiração, com o hino de Nossa Senhora da Conceição e a Ave-Maria saudando a padroeira, moradores e visitantes.