Após denúncia de estupro, vereadores vão cobrar mais segurança na Praça da Liberdade

Comissão de Direitos Humanos agendou uma visita técnica ao local. O objetivo é verificar as condições iluminação, policiamento e possível tráfico de drogas

João Henrique do Vale
Falta de iluminação é uma das reclamações de frequentadores - Foto: Túlio Santos/EM/DA Press

A insegurança na Praça da Liberdade, um dos cartões-postais de Belo Horizonte localizado na Região Centro-Sul, voltou à tona depois que uma jovem denunciou ter sido estuprada por um homem de 30 anos. O acusado foi preso pela Polícia Civil em flagrante. Para tentar buscar medidas para evitar novas vítimas no local, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal agendou uma visita técnica.  O objetivo principal, segundo os vereadores, é verificar as condições iluminação, policiamento e possível tráfico de drogas.

O estupro da garota aconteceu no último sábado. A vítima contou que foi no banheiro de uma lanchonete e depois sentou em um dos bancos da praça para esperar os amigos. Neste momento, foi abordada pelo suspeito, bem-vestido e de boa aparência, que alegou ser universitário e ter sido abandonado pela família, tendo, por isso passado a morar na rua. Ainda segundo os relatos dela, o homem a convidou para ir até a barraca onde ele morava.

Na barraca, a jovem afirma que foi atacada. Ela passou por o exame de corpo de delito e ficou comprovado que não houve relação sexual.
Mas, o artigo 213 do Código Penal brasileiro já caracteriza como estupro o ato de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

O homem foi detido logo depois pela Guarda Municipal. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o suspeito já tem várias passagens pela polícia, principalmente por furto, e já foi enquadrado pela Lei Maria da Penha. Ele foi preso por estupro qualificado (vítima menor de 18 anos), cuja pena varia de 8 a 12 anos de prisão. .