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Estado de Minas

Casos de dengue caíram em Belo Horizonte este ano, mas seguem ações preventivas

O primeiro trimestre de 2017 teve 1,4% do total de confirmações pela doença no ano passado, que nos três meses iniciais, somava mais de 20 mil pessoas infectadas e 11 mortes


postado em 31/03/2017 19:46

O combate ao foco do mosquito Aedes aegypti em 2016 deu bons resultados(foto: Marvin Recinos/AFP - 24/6/16)
O combate ao foco do mosquito Aedes aegypti em 2016 deu bons resultados (foto: Marvin Recinos/AFP - 24/6/16)
O número de pessoas contaminadas pela dengue em Belo Horizonte, nos três primeiros meses de 2017, comparados com 2016, demonstram que as ações de prevenção na cidade deram certo. Este ano, março encerrou com 240 casos da doença na capital, ou seja, 1,4% dos 20.542 pacientes infectado pelo vírus do ano passado, das quais 11 morreram.

Os dados são do balanço divulgado no começo da noite desta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA-BH). Segundo o levantamento, há ainda 2.883 casos notificados em investigação. E para manter os números em baixa, o grupo de mobilização social da secretaria, o Mobiliza SUS-BH, segue com as campanhas de combates aos focos do mosquito Aedes aegypt, que além de vetor da dengue, chikungunya e zika, também pode transmitir a febre amarela nas áreas urbanas.

Neste domingo, durante a Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, integrantes do Mobiliza SUS-BH, fazem panfletagem para chamar a atenção dos frequentadores sobre os perigos do Aedes aegypt e as formas de combate a proliferação do mosquito. A ação será realizada entre 9h30 e 12h. E, ao longo da semana, o grupo realiza ações em locais com grande fluxo de pessoas, como na estação Central do metrô.

O balanço da SMSA confirma15casos de chikungunya. Desses, 11 são importados, ou seja, contraídos fora de Belo Horizonte e quatro autóctones(contraído no município). Há ainda 17 casos em investigação para a doença.
 Há ainda três confirmações de pessoas contaminadas pelo zika vírus na capital. E somam 50 casos de notificações para a doença, sendo 37 pessoas residentes em Belo Horizonte e 13 de outros municípios.

Neste primeiro trimestre de 2017, foram registradas 21 suspeitas de microcefalia, que aguardam resultado de exames.


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