Os trabalhos de limpeza começaram no último dia 30, realizados por uma equipe do Iepha composta por técnicas em restauração e uma arquiteta. A remoção é feita com aguarrás, produto derivado do petróleo, que consegue limpar as pastilhas sem danificar a estrutura. A limpeza não gerou custos aos cofres públicos, pois o material foi cedido pela Arquidiocese de Belo Horizonte.
Quase um ano depois do primeiro ato de vandalismo de 2016, dessa vez a palavra “perfeitaísmo” foi pichada duas vezes na lateral da obra projetada por Oscar Niemeyer. Guardas municipais que trabalhavam na região disseram que a pichação ocorreu entre 22h30 e 23h30 da noite.
As pichações ocupam uma área da lateral da igreja que está virada para o Mineirão e Mineirinho. Foram feitas, novamente, no painel de ladrilhos que dificultou bastante o trabalho de limpeza da primeira vez.
Para inibir o vandalismo, a Prefeitura de Belo Horizonte informou ter dado início à execução de um novo plano de segurança para o conjunto moderno da Pampulha. Por meio da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial e da Fundação Municipal de Cultura, serão implantadas medidas para minimizar, a curto e médio prazos, os riscos de atos de vandalismo e depredação do patrimônio público.
A prefeitura promete câmeras modernas, com sensor de movimentos e emissão de sinais de alerta, e ainda com avançados recursos tecnológicos de captação de imagens. Outra medida imediata implementada foi a intensificação do patrulhamento de guardas municipais no entorno da igrejinha da Pampulha, segundo a administração municipal. (Com informações de Larissa Ricci)
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