A decisão de romper o ciclo de violência doméstica que a mulher sofre muitas vezes pode demorar anos e vir acompanhada de uma séria de tipos de abusos que culminam na agressão física. Isso porque, a vítima ainda se vê presa ao companheiro violento por fatores como dependência psicológica e afetiva, necessidade financeira e até mesmo pela manutenção dos laços familiares. Mas, a orientação da Polícia Civil, bem como de especialistas em direito, e outras autoridades envolvidas com o tema é que a mulher se livre dessas amarras e denuncie qualquer tipo de violência sofrida.
A advogada criminal e membro do Instituto de Ciências Penais (ICP) Carla Silene destaca que hoje o número de casos que vêm à tona é muito maior por causa da exposição criada com a Lei Maria da Penha, mas relata que ainda há muitos problemas por falta de coragem das mulheres em relatar o caso à polícia. “Algumas mulheres ainda preferem ocultar, seja por dependência financeira ou psicológica dos maridos, pelo status do casamento, por causa dos filhos ou por diversos outros fatores. E, quando omitem só têm prejuízos, porque o agressor, além de não ser responsabilizado criminalmente, se sente livre para repetir a agressão”, afirma.
Para ajudar a mulher a quebrar a relação de violência, há uma rede de proteção em Minas que conta com a participação das polícias Militar e Civil, Ministério Público, Poder Judiciário, órgãos da saúde e da assistência psicossocial do município e do estado, entre outros. No entanto, a advogada Carla Silene ressalta que faltam estruturas capazes de atuar nos conflitos de casais antes que eles virem casos de polícia. “Enquanto não houver uma rede para amparar os problemas conjugais, que na maioria dos casos não começa com violência física, a violência contra a mulher vai continuar a se repetir”, afirma.
No caso das denúncias, elas podem ser feitas em Belo Horizonte a qualquer hora do dia. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) tem plantão 24 horas, todos os dias da semana, e funciona na Avenida Augusto de Lima, 1.942, no Barro Preto. Na demais cidades, a mulher pode recorrer às unidades de área, onde não houver a especializada, e também às delegacias regionais. Denúncias e orientações também podem ser obtidas via Disque 180.
COMO DENUNCIAR
POR TELEFONE: DISQUE 180
PRESENCIALMENTE: Mulheres vítimas de violência doméstica, familiar e sexual devem recorrer à Polícia Civil de Minas
Gerais (PCMG). A vítima deve procurar a unidade de atendimento especializada mais próxima. Nas cidades onde não
houver delegacia especializada, ela pode recorrer às unidades de área e também às delegacias regionais.
Em algumas dessas unidades, a PCMG oferece, além do trabalho de polícia judiciária, atendimento especializado às vítimas, como assistência psicossocial, orientação jurídica e, eventualmente, encaminhamento a outros órgãos do Estado para a prestação de serviços adicionais.
CONFIRA ALGUNS ENDEREÇOS:
Belo Horizonte
1ª, 2ª e 3ª delegacias especializadas de Atendimento à Mulher
Avenida Augusto De Lima, 1.942, Barro Preto (31) 3291-3573 – 1ª; (31) 3330-1928– 2ª; (31) 3295-6913
3ª Delegacia Especializada do Plantão de Atendimento à Mulher
Avenida Augusto de Lima, 1.942, Barro Preto – (31) 3295-6913
Betim
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Rua Cecília Júlia do Prado, 255, 2º andar, Centro - (31) 3531-3056
Ibirité
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Avenida Otacílio Negrão de Lima, 468, Centro - (31) 3257-7354
A advogada criminal e membro do Instituto de Ciências Penais (ICP) Carla Silene destaca que hoje o número de casos que vêm à tona é muito maior por causa da exposição criada com a Lei Maria da Penha, mas relata que ainda há muitos problemas por falta de coragem das mulheres em relatar o caso à polícia. “Algumas mulheres ainda preferem ocultar, seja por dependência financeira ou psicológica dos maridos, pelo status do casamento, por causa dos filhos ou por diversos outros fatores. E, quando omitem só têm prejuízos, porque o agressor, além de não ser responsabilizado criminalmente, se sente livre para repetir a agressão”, afirma.
Para ajudar a mulher a quebrar a relação de violência, há uma rede de proteção em Minas que conta com a participação das polícias Militar e Civil, Ministério Público, Poder Judiciário, órgãos da saúde e da assistência psicossocial do município e do estado, entre outros. No entanto, a advogada Carla Silene ressalta que faltam estruturas capazes de atuar nos conflitos de casais antes que eles virem casos de polícia. “Enquanto não houver uma rede para amparar os problemas conjugais, que na maioria dos casos não começa com violência física, a violência contra a mulher vai continuar a se repetir”, afirma.
No caso das denúncias, elas podem ser feitas em Belo Horizonte a qualquer hora do dia. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) tem plantão 24 horas, todos os dias da semana, e funciona na Avenida Augusto de Lima, 1.942, no Barro Preto. Na demais cidades, a mulher pode recorrer às unidades de área, onde não houver a especializada, e também às delegacias regionais. Denúncias e orientações também podem ser obtidas via Disque 180.
COMO DENUNCIAR
POR TELEFONE: DISQUE 180
PRESENCIALMENTE: Mulheres vítimas de violência doméstica, familiar e sexual devem recorrer à Polícia Civil de Minas
Gerais (PCMG). A vítima deve procurar a unidade de atendimento especializada mais próxima. Nas cidades onde não
houver delegacia especializada, ela pode recorrer às unidades de área e também às delegacias regionais.
Em algumas dessas unidades, a PCMG oferece, além do trabalho de polícia judiciária, atendimento especializado às vítimas, como assistência psicossocial, orientação jurídica e, eventualmente, encaminhamento a outros órgãos do Estado para a prestação de serviços adicionais.
CONFIRA ALGUNS ENDEREÇOS:
Belo Horizonte
1ª, 2ª e 3ª delegacias especializadas de Atendimento à Mulher
Avenida Augusto De Lima, 1.942, Barro Preto (31) 3291-3573 – 1ª; (31) 3330-1928– 2ª; (31) 3295-6913
3ª Delegacia Especializada do Plantão de Atendimento à Mulher
Avenida Augusto de Lima, 1.942, Barro Preto – (31) 3295-6913
Betim
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Rua Cecília Júlia do Prado, 255, 2º andar, Centro - (31) 3531-3056
Ibirité
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
Avenida Otacílio Negrão de Lima, 468, Centro - (31) 3257-7354