Com supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a tarefa de limpeza da superfície de pastilhas está a cargo das técnicas em restauração do Iepha Amanda Cordeiro, Flávia Alcântara, Daniela Ayala e Ana Elisa Souza. Já o material para remoção, cedido pela Arquidiocese de Belo Horizonte, à qual a igreja da Pampulha está vinculada, não teve custos para a instituição, que o tinha em estoque. A intervenção começou na quinta-feira e foi interrompida no fim de semana e segunda-feira, dia em que o templo fica fechado para visitação.
Depois do ataque em março do ano passado, com sujeira do painel criado por Cândido Portinari (1903-1962), dessa vez a palavra “perfeitaísmo” foi pichada duas vezes na lateral da obra projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012). Guardas municipais que trabalhavam na região disseram que a agressão ocorreu entre as 22h30 e as 23h30. Moradores e turistas que visitam o local diariamente horrorizaram ao ver as pichações que ocuparam uma área da lateral da igreja, que está virada para os estádios do Mineirão e do Mineirinho.
SEM PERIGO Em entrevista ao Estado de Minas, em seguida à nova pichação, o coordenador do Memorial da Arquidiocese de BH, Márcio Vieira, disse ser impossível que a Igrejinha perca o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, conquistado em julho devido aos episódios de vandalismo registrados.