Mais um fim de pichação. Deverá terminar, hoje, a limpeza na Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte, alvo de vandalismo na noite do dia 15, quando guardas municipais de plantão no local tinham saído para fazer uma ronda, segundo a corporação. De acordo com informações do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), que cedeu a mão de obra para a faxina, não há previsão de horário para conclusão do chamado “ajuste fino”, que significa a última etapa na retirada de todas as mancha deixadas pelo spray. Foi a segunda vez, em menos de um ano, que o templo integrante do conjunto moderno, reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade, sofreu esse tipo de agressão.
Com supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a tarefa de limpeza da superfície de pastilhas está a cargo das técnicas em restauração do Iepha Amanda Cordeiro, Flávia Alcântara, Daniela Ayala e Ana Elisa Souza. Já o material para remoção, cedido pela Arquidiocese de Belo Horizonte, à qual a igreja da Pampulha está vinculada, não teve custos para a instituição, que o tinha em estoque. A intervenção começou na quinta-feira e foi interrompida no fim de semana e segunda-feira, dia em que o templo fica fechado para visitação.
Depois do ataque em março do ano passado, com sujeira do painel criado por Cândido Portinari (1903-1962), dessa vez a palavra “perfeitaísmo” foi pichada duas vezes na lateral da obra projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012). Guardas municipais que trabalhavam na região disseram que a agressão ocorreu entre as 22h30 e as 23h30. Moradores e turistas que visitam o local diariamente horrorizaram ao ver as pichações que ocuparam uma área da lateral da igreja, que está virada para os estádios do Mineirão e do Mineirinho.
SEM PERIGO Em entrevista ao Estado de Minas, em seguida à nova pichação, o coordenador do Memorial da Arquidiocese de BH, Márcio Vieira, disse ser impossível que a Igrejinha perca o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, conquistado em julho devido aos episódios de vandalismo registrados. “Acredito que é impossível perder o título. Não só a Arquidiocese, mas o Iepha e o Iphan estão atentos a este tipo de desconforto e vandalismo, para que não ocorra de maneira alguma a chance de perder o título.” A limpeza está sendo feira com aguarrás, um produto derivado do petróleo e capaz de limpar as pastilhas sem danificar a estrutura da Igrejinha. (Com informações de Edésio Ferreira e Cristiane Silva)
Com supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a tarefa de limpeza da superfície de pastilhas está a cargo das técnicas em restauração do Iepha Amanda Cordeiro, Flávia Alcântara, Daniela Ayala e Ana Elisa Souza. Já o material para remoção, cedido pela Arquidiocese de Belo Horizonte, à qual a igreja da Pampulha está vinculada, não teve custos para a instituição, que o tinha em estoque. A intervenção começou na quinta-feira e foi interrompida no fim de semana e segunda-feira, dia em que o templo fica fechado para visitação.
Depois do ataque em março do ano passado, com sujeira do painel criado por Cândido Portinari (1903-1962), dessa vez a palavra “perfeitaísmo” foi pichada duas vezes na lateral da obra projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012). Guardas municipais que trabalhavam na região disseram que a agressão ocorreu entre as 22h30 e as 23h30. Moradores e turistas que visitam o local diariamente horrorizaram ao ver as pichações que ocuparam uma área da lateral da igreja, que está virada para os estádios do Mineirão e do Mineirinho.
SEM PERIGO Em entrevista ao Estado de Minas, em seguida à nova pichação, o coordenador do Memorial da Arquidiocese de BH, Márcio Vieira, disse ser impossível que a Igrejinha perca o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, conquistado em julho devido aos episódios de vandalismo registrados. “Acredito que é impossível perder o título. Não só a Arquidiocese, mas o Iepha e o Iphan estão atentos a este tipo de desconforto e vandalismo, para que não ocorra de maneira alguma a chance de perder o título.” A limpeza está sendo feira com aguarrás, um produto derivado do petróleo e capaz de limpar as pastilhas sem danificar a estrutura da Igrejinha. (Com informações de Edésio Ferreira e Cristiane Silva)