Dengue e chikungunya, duas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, traçam trajetórias opostas em Minas Gerais.
A capital mineira ainda lidera com o maior número de casos prováveis de dengue, com 5.436 doentes. Na sequência, estão as cidades de Governador Valadares (3.186), Teófilo Otoni (1.799), Varginha (1.590) e Uberlândia (991). Ponte Nova é ainda a que tem menos registros da doença: 21 casos confirmados.
Até o momento, em 2017, foi confirmado um óbito, no município de Ibirité. Há 15 óbitos suspeitos por dengue em investigação. O balanço anterior divulgado pela SES, em 29 de março, indicava 17.706 casos prováveis.
Chikungunya e Zika
Os números de chikungunya continuam a preocupar. Até o momento, o estado registra 6.020 casos prováveis e 8 óbitos suspeitos. O número mostra um aumento de 1.168 casos em relação ao último balanço (4.852). O estado de Minas Gerais tem 75 municípios com registro de casos prováveis de chikungunya. Destacam-se os municípios de Governador Valadares e Aimorés com incidência alta. Os números por cidade não foram divulgados.
Já em relação à zika, há 401 casos prováveis no estado em 2017. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, nenhum município encontra-se com incidência acima de 300 casos prováveis por 100 mil habitantes, informou a SES.
.