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Em horário de pico, causa engarrafamentos até a via do Minério, deixando a situação do trevo do Betânia ainda mais delicada, pois os carros parados formam uma espécie de barreira para quem desce em direção ao Espírito Santo. A pista passa de três para duas faixas de rolamento repentinamente também no km 470, no Bairro Carlos Prates, na Região Noroeste de BH. O terceiro ponto onde os mesmos problemas se repetem é o km 465, no Bairro São Francisco, na Pampulha.
GESTÃO DA PBH As obras que nunca saem do papel podem cair nas mãos do poder municipal se depender da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) reagiu e criticou duramente a falta de ações para solução do problema. Kalil disse que aceita assumir a gestão do Anel, que hoje é feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), desde que o órgão federal repasse o dinheiro que tem em seu orçamento para as reformas.
“Tivemos uma reunião para tratar de outro assunto com a diretoria do Dnit aqui na prefeitura. Fui procurado por eles. A PBH aceitaria assumir a responsabilidade sobre o Anel Rodoviário desde que a verba que já está alocada para o Dnit seja repassada para a via. Que nós tomaríamos conta e tentaríamos assumir a responsabilidade do Anel, porque essa carnificina tem que acabar”, disse o prefeito.
Para Kalil, o Anel não pode ser considerado uma rodovia, uma vez que já está totalmente integrado ao ambiente urbano. “Nós simplesmente dissemos o que nós dissemos na campanha. O que acontece em Belo Horizonte é responsabilidade de Belo Horizonte. Tem que estar ao nosso alcance. Não quer dizer que aqui tem ninguém mais inteligente que ninguém.
Por fim, Kalil ainda adiantou que é necessário atuar principalmente no gargalo que anteontem provocou um congestionamento que chegou ao Bairro Betânia (Oeste de BH) e acabou se transformando em uma barreira para o caminhão que ficou sem freio. “Essa carnificina tem que acabar. Pelo visto nada é feito, nada é colocado. Nós sabemos que tem que alargar algumas áreas de estrangulamento que são os pontos críticos”, completou.
Também por meio de nota, o Ministério dos Transportes informou que não consta solicitação de municipalização do trecho. E acrescentou que, a princípio, “qualquer trecho rodoviário que esteja sob jurisdição deste ministério pode ser transferido a outro ente federado (estado ou município), ressalvados fatores limitantes como contratos de concessão ou delegações em vigor, entre outros”.
A tentativa de tirar o Anel da responsabilidade do governo federal e dar uma solução à série de acidentes não é nova. Em 2009, projeto de lei chegou a ser aprovado em segundo turno na Câmara Municipal de BH autorizando a municipalização do Anel. Na campanha de 2010, o então candidato à reeleição ao governo de Minas Aécio Neves (PSDB) também propôs deixar a rodovia a cargo do estado..