O risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, e chikungunya, levou a Prefeitura de Itabira, na Região Central de Minas Gerais, a decretar situação de emergência.
Dados da prefeitura mostram como o risco de proliferação do inseto, que também pode transmitir a febre amarela, é alto na cidade. Em alguns bairros, o Liraa registrou mais de 16%. Até fevereiro, foram notificados 85 casos de dengue.
No decreto, a administração municipal alega que a medida é necessária para a realização de atos de gestão administrativa, “de natureza urgente, visando ao controle da situação, tais como: mutirão de remoção de inservíveis nos bairros mais afetados; tratamento e pesquisa vetorial especial realizada pelos agentes de combate a endemias nas áreas de risco (busca ativa de focos); trabalho de capina/roçada de mato em áreas públicas para possibilitar a eliminação de possíveis focos; aquisição de medicamentos e contratação de médicos, para o adequado tratamento das pessoas infectadas”.
O decreto tem prazo de 180 dias a partir da publicação.
Entre as medidas que podem ser tomadas depois da publicação está a entrada compulsória nos imóveis e apreensão de materiais que possam servir de criadouros dos vetores. As imobiliárias ficam obrigadas a permitir a entrada de agentes sanitários nos imóveis de responsabilidade delas. Em caso de descumprimento, oposição ou dificuldade, os donos das habitações serão notificados e multados pela prefeitura.
(RG)
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