Um pai que teria impedido um adolescente suspeito de envolvimento com o tráfico de ver sua filha e seu neto teria sido morto a tiros pelo garoto e comparsas. Outros dois homens foram presos por possível participação no assassinato de Edgard Fernandes Leão, de 37 anos, ocorrido em 13 de março, no Bairro Glória, Região Noroeste de Belo Horizonte.
Testemunhas confirmaram que os ocupantes do carro eram o namorado da filha da vítima, de 17, e dois irmãos, W.G.S. e F.G.S., de 23 e 25.
Conforme apontou a investigação policial, o homicídio foi motivado pela desavença entre a vítima e o adolescente, já que Edgar não aceitava o namoro do jovem com a filha. A delegada que coordena as investigações, Adriana Rosa, contou que a reprovação ao relacionamento se deu por relatos de envolvimento do rapaz em roubos a carros e no tráfico de drogas da região. A filha da vítima relatou aos agentes que o adolescente tinha um lava-jato, que usava como fachada para a venda das drogas.
A delegada disse ainda que o conflito entre os dois teria se acirrado depois de o jovem engravidar a moça. "A repulsa da vítima pelo rapaz era tanta que, ao registrar a criança no cartório, Edgar não informou a paternidade do bebê. E o adolescente só foi avisado do nascimento do filho 28 dias depois do parto", disse.
"Os três foram extremamente frios, mas as provas são contundentes. Eles não mostram nenhum tipo de arrependimento e acreditam na impunidade. Isso demonstra desprezo por tirar a vida de um ser humano para resolver um conflito não resolvido diplomaticamente", concluiu a delegada.
Pena
Os dois maiores serão enquadrados por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e ataque surpresa, além de corrupção de menores. A pena pelo homicídio varia entre 12 a 30 anos de reclusão, que pode aumentar entre um e quatro anos pelo segundo tipo de crime.
Testemunhas confirmaram que os ocupantes do carro eram o namorado da filha da vítima, de 17, e dois irmãos, W.G.S. e F.G.S., de 23 e 25.
Conforme apontou a investigação policial, o homicídio foi motivado pela desavença entre a vítima e o adolescente, já que Edgar não aceitava o namoro do jovem com a filha. A delegada que coordena as investigações, Adriana Rosa, contou que a reprovação ao relacionamento se deu por relatos de envolvimento do rapaz em roubos a carros e no tráfico de drogas da região. A filha da vítima relatou aos agentes que o adolescente tinha um lava-jato, que usava como fachada para a venda das drogas.
A delegada disse ainda que o conflito entre os dois teria se acirrado depois de o jovem engravidar a moça. "A repulsa da vítima pelo rapaz era tanta que, ao registrar a criança no cartório, Edgar não informou a paternidade do bebê. E o adolescente só foi avisado do nascimento do filho 28 dias depois do parto", disse.
"Os três foram extremamente frios, mas as provas são contundentes. Eles não mostram nenhum tipo de arrependimento e acreditam na impunidade. Isso demonstra desprezo por tirar a vida de um ser humano para resolver um conflito não resolvido diplomaticamente", concluiu a delegada.
Pena
Os dois maiores serão enquadrados por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e ataque surpresa, além de corrupção de menores. A pena pelo homicídio varia entre 12 a 30 anos de reclusão, que pode aumentar entre um e quatro anos pelo segundo tipo de crime.
(RG)