Servidores da Fundação Ezequiel Dias (Funed) participam de uma manifestação na porta do prédio, que fica no Bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), eles protestam contra a intenção de privatização do órgão.
De acordo com a entidade, a categoria está mobilizada desde que o governo do estado demonstrou intenções de estabelecer parcerias público-privadas na saúde. Eles também denunciam a queda na produção de medicamentos e soros na Funed, o que resulta em um sucateamento que, conforme o sindicato, seria proposital. Conforme o Sind-Saúde, a Funed chegou a produzir mais de 1 bilhão de medicamentos em 2009. Já em 2016, a produção foi de pouco mais de 10 milhões. Atualmente, apenas uma das fábricas está em funcionamento, produzindo talidomida, usada no tratamento da hanseníase.
Diretor do Sindi-Saúde/MG, Érico Colen também reclama que, mesmo com as dificuldades, a Funed vem sendo tratada como uma empresa privada. “Ela era contratada para produzir medicamentos e o governo distribuía. Agora trabalha como se fosse uma empresa, e a gente é uma empresa pública, com licitação, concurso público, não tem autonomia de gestão financeira. Eles querem que a gente tenha o menor preço para competir com as empresas, mas não temos a mesma liberdade que as empresas têm”, afirma.
Conforme o sindicato, a mobilização, com paralisação, deve continuar nessa quarta-feira.
Por meio de nota, a Funed informou que, desde outubro de 2016, vem desenvolvendo estudos para avaliar alternativas de atuação para preservar o patrimônio público do órgão, que tem 110 anos. “O encaminhamento dado através da publicação (a ocorrer) de um chamamento publico de PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), será para avaliação de propostas de parcerias que possam atender a necessidade de retomar totalmente a produção da Diretoria Industrial”, diz a nota. A Fundação também nega que a privatização esteja sendo discutida. “São apenas estudos, cuja definição sobre haver realmente uma parceria e em qual formato esta se dará, será tomada após avaliação do PMI. Não há discussão sobre privatização”.
De acordo com a entidade, a categoria está mobilizada desde que o governo do estado demonstrou intenções de estabelecer parcerias público-privadas na saúde. Eles também denunciam a queda na produção de medicamentos e soros na Funed, o que resulta em um sucateamento que, conforme o sindicato, seria proposital. Conforme o Sind-Saúde, a Funed chegou a produzir mais de 1 bilhão de medicamentos em 2009. Já em 2016, a produção foi de pouco mais de 10 milhões. Atualmente, apenas uma das fábricas está em funcionamento, produzindo talidomida, usada no tratamento da hanseníase.
Diretor do Sindi-Saúde/MG, Érico Colen também reclama que, mesmo com as dificuldades, a Funed vem sendo tratada como uma empresa privada. “Ela era contratada para produzir medicamentos e o governo distribuía. Agora trabalha como se fosse uma empresa, e a gente é uma empresa pública, com licitação, concurso público, não tem autonomia de gestão financeira. Eles querem que a gente tenha o menor preço para competir com as empresas, mas não temos a mesma liberdade que as empresas têm”, afirma.
Conforme o sindicato, a mobilização, com paralisação, deve continuar nessa quarta-feira.
Por meio de nota, a Funed informou que, desde outubro de 2016, vem desenvolvendo estudos para avaliar alternativas de atuação para preservar o patrimônio público do órgão, que tem 110 anos. “O encaminhamento dado através da publicação (a ocorrer) de um chamamento publico de PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), será para avaliação de propostas de parcerias que possam atender a necessidade de retomar totalmente a produção da Diretoria Industrial”, diz a nota. A Fundação também nega que a privatização esteja sendo discutida. “São apenas estudos, cuja definição sobre haver realmente uma parceria e em qual formato esta se dará, será tomada após avaliação do PMI. Não há discussão sobre privatização”.