A dose da vacina, disponível até 26 de maio nos centros de saúde municipais, é trivalente e realiza o processo de imunização contra três tipos de vírus: HIN1, H3N2 e Influenza B.
Em 2017 o grupo prioritário para receber a vacina é composto por pessoas acima de 60 anos, crianças entre 6 meses e 4 anos, trabalhadores da área de saúde, gestantes, puérperas – em até 45 dias após o parto, portadores de doenças crônicas, presidiários e professores das redes pública e privada de ensino básico.
Cidadãos acamados ou que moram em instituições de longa permanência, podem receber a vacina em casa. Para o benefício é preciso cadastro prévio até dia 24 de abril no portal de serviços da PBH, no Centro de Saúde de referência do paciente ou pelo telefone (31) 3277-7722.
A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é de que 820 mil pessoas sejam imunizadas em BH, no período de 17 de abril a 26 de maio. Em 2016, durante a campanha de vacinação, 717 mil pessoas foram protegidas.
Em Minas Gerais, no ano de 2016, foram 3,9 milhões de doses da vacina aplicadas, o que representou 95,3% da população imunizada. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a meta para 2017, é de proteção para 90% do público que faz parte dos grupos prioritários, o que representaria mais de 5 milhões de pessoas.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, em 2017 foram registrados 32 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza, sendo 5 pelo tipo B, 1 pelo tipo A/h1, 23 pelo tipo A/H3N2 e outros três pelo tipo A não subtipado. A faixa etária mais vulnerável aos casos são as pessoas acima dos 50 anos. Em 2016 foram diagnosticados no estado 1.059 casos, sendo 623 por A/H1N1. Ao todo 291 pessoas morreram em Minas Gerais por causa da doença em 2016.
A GRIPE
Causada pelo vírus Influenza, que afeta o sistema respiratório, a gripe pode trazer às pessoas contaminadas febre alta, dor de cabeça, prostração, espirro, coriza e tosse. A doença pode ser causada pelos vírus Influenza A, B e C. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os vírus A e B apresentam maior importância clínica, devido aos altos indíces de diagnóstico da doença nas duas origens.
O agravamento da doença pode levar o paciente a complicações graves e até a morte, se não for tratada em tempo hábil, principalmente pelos indivíduos que se enquadram nos quadros dr prioridades: crianças menores de cinco anos, gestantes, maiores de 60 anos, portadores de doenças crônicas não transmíssiveis e em condições clínicas especiais.
A transmissão da gripe pode ocorrer por secreção e por inalação de partículas de saliva infectada, o que é comuito comum em escolas, creches, ambientes fechados, meios de transporte coletivo e ambientes domiciliares. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estimam que a influenza acometa de 5 a 10% dos adultos de 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e cerca de 500.000 mil mortes.
O outono, estação que atua sobre o Brasil, é uma época onde os vírus da gripe são mais frequentes, devido às quedas de temperaturas principalmente nas Regiões Sul e Sudeste do país. Como prevenção, a Secretaria Estadual de Saúde recomenda mudança de hábitos como lavar as mãos com frequência e o antebraço após espirrar ou tossir.