Polícia cumpre mandados de busca e apreensão sobre pichação da Igrejinha da Pampulha

O crime foi cometido em 15 de março deste ano e os responsáveis ainda não foram detidos. Os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte

João Henrique do Vale

Limpeza da Igrejinha deu trabalho para o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG) - Foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press.


Agentes da Delegacia de Meio Ambiente cumpriram nesta quarta-feira mandados de busca e apreensão para encontrar provas de suspeitos de pichar a Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime foi cometido em 15 de março deste ano e os responsáveis ainda não foram detidos. Segundo a Polícia Civil, ninguém foi preso. Mais detalhes sobre o caso não foram repassados para não atrapalhar nas investigações.

A palavra “perfeitaísmo” foi pichada duas vezes na lateral da obra projetada por Oscar Niemeyer. Guardas municipais que trabalhavam na região disseram que a pichação ocorreu entre 22h30 e 23h30 da noite. As pichações ocuparam uma área da lateral da igreja que está virada para o Mineirão e Mineirinho. Elas estavam no painel de ladrilhos.

A retirada da tinta deu trabalho para a Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG).

Outro caso

A pichação aconteceu quase um ano depois que a igrejinha sofreu um ato parecido de vandalismo. O suspeito deste primeiro crime, que aconteceu em 21 de março de 2016, Mário Augursto Faleiro Neto, o Maru, de 25 anos, está preso há mais de um ano na Penitenciária São Joaquim de Bicas II, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Outros dois acusados de participar da ação, Marcelo Augusto de Freitas, de 20, o Frek, e João Marcelo Ferreira Capelão, de 33, o Goma, aguardam o julgamento em liberdade. Eles estão sendo monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

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