Agentes da Delegacia de Meio Ambiente cumpriram nesta quarta-feira mandados de busca e apreensão para encontrar provas de suspeitos de pichar a Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime foi cometido em 15 de março deste ano e os responsáveis ainda não foram detidos. Segundo a Polícia Civil, ninguém foi preso. Mais detalhes sobre o caso não foram repassados para não atrapalhar nas investigações.
A palavra “perfeitaísmo” foi pichada duas vezes na lateral da obra projetada por Oscar Niemeyer. Guardas municipais que trabalhavam na região disseram que a pichação ocorreu entre 22h30 e 23h30 da noite. As pichações ocuparam uma área da lateral da igreja que está virada para o Mineirão e Mineirinho. Elas estavam no painel de ladrilhos.
A retirada da tinta deu trabalho para a Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG).
Outro caso
A pichação aconteceu quase um ano depois que a igrejinha sofreu um ato parecido de vandalismo. O suspeito deste primeiro crime, que aconteceu em 21 de março de 2016, Mário Augursto Faleiro Neto, o Maru, de 25 anos, está preso há mais de um ano na Penitenciária São Joaquim de Bicas II, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.