Minas registra quase 8 mil casos prováveis de Chikungunya e 11 óbitos suspeitos

Segundo a SEE, são mais de 600 notificações da doença em apenas uma semana. Somam-se 7.867 casos prováveis da enfermidade

Os números de chikungunya continuam a preocupar.
Minas Gerais tem onze suspeitas de morte por febre chikungunya, além de mais de 600 notificações da doença em apenas uma semana. As informações é do balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SEE-MG), que apontou 7.867 casos prováveis da enfermidade. 

O estado de Minas Gerais tem 74 municípios com registro de casos prováveis de chikungunya. O balanço aponta que o mês de março (3876) foi o mais crítico, seguido de fevereiro de (3112) e de janeiro (733). Até o momento, somam-se 145 casos prováveis da doença.

 A febre chikungunya é uma doença causada por um vírus transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a SEE, o mosquito encontra-se distribuído em todos os Estados, “tornando o país suscetível à propagação do vírus no território nacional.” Os primeiros casos de da doença em Minas ocorreram em 2014, sendo todos importados de outro estado ou de outro país que já possuía a transmissão autóctone da doença.

 Entre os sintomas da doença estão febre, dores de cabeça, dores fortes nas articulações, que podem durar meses, erupções na pele e enjoos.


Dengue


O quadro da dengue se estagnou deste o último balanço divulgado pela SEE.
Até o momento, em 2017, foi confirmado um óbito, no município de Ibirité. Há 15 óbitos suspeitos por dengue em investigação.

Minas Gerais registrou 20.286 casos prováveis – que enquadra os casos confirmados e os casos suspeitos. No ano passado, foram confirmados 254 óbitos por dengue e 48 óbitos estão em investigação..