A proposta foi apresentada aos dirigentes dos sindicatos Metabase (Mariana) e Sindimetal (ES), que vão agora realizar assembleias com os empregados da Samarco para votação. Pelo acordo, os trabalhadores receberão, entre outros benefícios, bolsa de qualificação profissional e ajuda compensatória mensal.
Se aprovado pelos empregados, o novo período de layoff terá início em 1 de junho com duração até 31 de julho, podendo ser prorrogado por até três meses.
Desde o rompimento da barragem, em 5 de novembro de 2015, a Samarco busca a manutenção de seu quadro de pessoal, enquanto aguarda o processo de fiscalização das autoridades federais e estaduais, para o licenciamento que permita a retomada das atividades no complexo de Germano, em Mariana.
De 10 a 29 de novembro de 2015, os empregados entraram de licença remunerada. A partir do dia 30, depois de constatada a dimensão dos danos, foi concedida férias coletiva até 29 de dezembro daquele ano.
O ano de 2106 começou para os trabalhadores com licença remunerada, entre 4 e 10 de janeiro. Na sequência teve o primeiro período de layoff, de 25 de janeiro a 25 de maio.
Houve ainda um programa de demissões voluntárias e involuntárias, encerrado em julho de 2016, quando então a empresa enxugou o seu quadro de pessoal para 1,8 mil empregados.
O layoff são medidas temporárias tomadas por iniciativa do empregador, com redução da carga normal de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho. Entre os motivos para adoção da medida, inclui a interrupção das atividades empresariais devido a catástrofes.
No período do layoff, os trabalhadores recebem compensação salarial mensal igual a dois terços do seu salário normal líquido, dentro de um limite mínimo e máximo. A compensação salarial é paga pelo empregador diretamente ao funcionário. Somente os administradores e gerentes não podem ser beneficiados pela medida..