Com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de preservar a comunidade científica, Belo Horizonte vai integrar o movimento internacional Marcha pela Ciência. A manifestação ocorre na manhã deste sábado, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul. Outras 400 cidades em diferentes países já aderiram ao encontro. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou, na última quarta-feira, que também vai integrar o encontro.
A UFMG informou que em um momento de grandes cortes no orçamento de Ciência e Tecnologia é importante chamar a atenção para apoiar as instituições e a comunidade científica de todo o mundo. As manifestações são apartidárias e convocam não apenas estudantes, professores, cientistas e pesquisadores, mas toda a sociedade que é diretamente afetada com os cortes.
Cerca de 100 pessoas se concentraram para confeccionar cartazes com os dizeres: "Chega de corte na educação e na ciência! Que os capitalistas paguem pela crise". O Museu Itinerante Ponto UFMG também marcou presença com desafios, óculos de realidade virtual e simulador de envelhecimento para interagir com quem passava. Durante o encontro, um manifesto pela ciência brasileira também foi entregue.
No documento, a Associação Nacional de Pós-Graduação (ANPG) diz que a ciência passa por fortes ataques no Brasil, “sendo o orçamento alvo de uma política permanente de contingenciamento e cortes.” O panfleto aponta a redução dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), além da retirada de bolsas de pós-graduação. “O mais recente ataque ao setor veio novamente do Governo Federal que, no último 30 de março, anunciou o contingenciamento de 44% do orçamento previsto para o MCTIC em 2017, levando a pasta para o pior orçamento das últimas décadas”, afirma o manifesto.
O reitor da UFMG Jaime Arturo Ramirez também marcou presença no evento e criticou a redução de investimentos na área. “A marcha acontece em todo mundo. Aqui no Brasil ele vem ganhando dimensão e cobertura maior a partir dos últimos anos. No dia de hoje ressaltamos a importância desse movimento acontecer. Esse trabalho tem que ser cotidiano”, disse. Ele também pontua que a redução dos recursos financeiras de investimento da ciência e no ensino é muito prejudicial e preocupante. “Nós não acreditamos que essa redução contribui para sair da crise. Temos ciência DA gravidade econômico, mas temos consciência que os cortes anunciados não serão a solução para a crise”, disse.
O doutorando em física Kevin Liu Rodrigues, de 27 anos, conta que é a primeira vez que participa da marcha pela ciência. “A ciência é pouco creditada de modo geral. Os benefícios que trazem são poucos pensamentos pelos gestadores. Quando você chega em casa, você acende a luz, liga a TV e nem pensa de onde veio isso. Tanto em termos de conhecimento, quanto em termos de impacto ambiental”, afirma o pesquisador.
Até o momento, 16 cidades brasileiras já anunciaram a adesão à Marcha – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal, Petrolina, São Carlos, Petrópolis, Belém, Boa Vista, Brasília, Diamantina, Goiânia, Ilhéus, Manaus, Pato Branco e Porto Alegre.
A UFMG informou que em um momento de grandes cortes no orçamento de Ciência e Tecnologia é importante chamar a atenção para apoiar as instituições e a comunidade científica de todo o mundo. As manifestações são apartidárias e convocam não apenas estudantes, professores, cientistas e pesquisadores, mas toda a sociedade que é diretamente afetada com os cortes.
Cerca de 100 pessoas se concentraram para confeccionar cartazes com os dizeres: "Chega de corte na educação e na ciência! Que os capitalistas paguem pela crise". O Museu Itinerante Ponto UFMG também marcou presença com desafios, óculos de realidade virtual e simulador de envelhecimento para interagir com quem passava. Durante o encontro, um manifesto pela ciência brasileira também foi entregue.
No documento, a Associação Nacional de Pós-Graduação (ANPG) diz que a ciência passa por fortes ataques no Brasil, “sendo o orçamento alvo de uma política permanente de contingenciamento e cortes.” O panfleto aponta a redução dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), além da retirada de bolsas de pós-graduação. “O mais recente ataque ao setor veio novamente do Governo Federal que, no último 30 de março, anunciou o contingenciamento de 44% do orçamento previsto para o MCTIC em 2017, levando a pasta para o pior orçamento das últimas décadas”, afirma o manifesto.
O reitor da UFMG Jaime Arturo Ramirez também marcou presença no evento e criticou a redução de investimentos na área. “A marcha acontece em todo mundo. Aqui no Brasil ele vem ganhando dimensão e cobertura maior a partir dos últimos anos. No dia de hoje ressaltamos a importância desse movimento acontecer. Esse trabalho tem que ser cotidiano”, disse. Ele também pontua que a redução dos recursos financeiras de investimento da ciência e no ensino é muito prejudicial e preocupante. “Nós não acreditamos que essa redução contribui para sair da crise. Temos ciência DA gravidade econômico, mas temos consciência que os cortes anunciados não serão a solução para a crise”, disse.
O doutorando em física Kevin Liu Rodrigues, de 27 anos, conta que é a primeira vez que participa da marcha pela ciência. “A ciência é pouco creditada de modo geral. Os benefícios que trazem são poucos pensamentos pelos gestadores. Quando você chega em casa, você acende a luz, liga a TV e nem pensa de onde veio isso. Tanto em termos de conhecimento, quanto em termos de impacto ambiental”, afirma o pesquisador.
Até o momento, 16 cidades brasileiras já anunciaram a adesão à Marcha – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal, Petrolina, São Carlos, Petrópolis, Belém, Boa Vista, Brasília, Diamantina, Goiânia, Ilhéus, Manaus, Pato Branco e Porto Alegre.