Rodoviários decidem parar e ônibus não devem circular na sexta-feira em BH

Os trabalhadores decidiram aderir a greve geral convocada por centrais sindicais. Reunião marcada para esta terça-feira vai definir se o metrô vai funcionar

João Henrique do Vale

O transporte público deverá ser afetado na próxima sexta-feira em Minas Gerais por causa da greve geral proposta pelas centrais sindicais.

O motivo é contra as reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização, propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Belo Horizonte e Região Metropolitana (STTR) informou que os ônibus não irão circular.

De acordo com Denilson Dorneles, diretor do STTR, a medida já estava acertada desde o início deste mês. “Os rodoviários vão aderir. Nossa expectativa é que atinja todas as garagens de Belo Horizonte. Vamos protestar sobre a questão das reformas”, afirmou. A paralisação também deve afetar os serviços da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O metrô de Belo Horizonte também poderá deixar de funcionar. O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) convocou para o fim da tarde desta terça-feira, uma assembleia com os trabalhadores.
A categoria vai se encontrar na Estação Central, no Centro da capital.

Centrais sindicais organizam a greve geral (ou paralisação nacional) para a próxima sexta-feira. Eles dizem que pode ser a maior mobilização de trabalhadores e de diversos setores da sociedade dos últimos 30 anos no Brasil. O protesto está sendo convocado por oito centrais sindicais que, juntas, representam mais de 10 milhões de trabalhadores. Em Belo Horizonte, a paralisação deve atingir cerca de 500 mil servidores públicos, além de bancários e outras categorias, preveem os sindicatos locais.


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