Bombeiros voltam a combater incêndio em galpão no Bairro São Francisco

Militares tiveram que usar mais 500 litros de água para extinguir novamente as chamas que ressurgiram na distribuidora de óleo lubrificante destruída pelo fogo no domingo

Guilherme Paranaiba
Chamas foram novamente extintas com 500 litros de água - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS
Militares do Corpo de Bombeiros estiveram na manhã desta terça-feira novamente na distribuidora de óleo lubrificante que pegou fogo no Bairro São Francisco, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, no último domingo. Segundo a corporação, as chamas ressurgiram e foram novamente extintas com o uso de 500 litros de água.

Também na manhã de hoje, o analista ambiental do Núcleo de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Ronildo Valente, acompanha os trabalhos de limpeza do galpão e das vias do entorno. “Nós estamos tentando liberar de uma forma mais rápida pelo menos as vias de circulação”, afirma.

O maior objetivo da ação da Semad, segundo ele, é fazer uma vistoria no imóvel, assim que possível, para encontrar possíveis lubrificantes que ainda estejam acondicionados em tambores, para que eles sejam descartados da maneira correta. “Temos que verificar se tem algum produto que pode ser poluente, já que muito tambor de lubrificante está estufado, mas pode não ter vazado”, afirma.

Sobre a limpeza das vias, ele informou que está sendo usado um produto especial para remover a sujeira com a presença de dois caminhões. Um dos veículos lava e o outro aspira, para evitar o descarte de foram incorreta no meio ambiente.

O incêndio no galpão, que fica na Rua Major Delfino de Paula, via de ligação entre o Anel Rodoviário e a Avenida Antônio Carlos, produziu labaredas gigantes e colunas de fumaça que foram vistas em diferentes pontos da cidade. O fogo comprometeu a estrutura do galpão, segundo a Defesa Civil, e há um risco de desabamento da estrutura. Três imóveis vizinhos também tiveram indicações para demolição de partes das estruturas mais afetadas.

Tambores ainda podem ter retido óleo, o que demanda ação específica para o descarte correto - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS.