De acordo com o Ministério Público, uma equipe do BPMRv estava na rodovia sinalizando um acidente de trânsito quando Felipe surgiu em alta velocidade e com os faróis apagados. Ele bateu em um dos carros que estava no local, acertou violentamente o policial e ainda bateu em outros três veículos. O teste do bafômetro apontou 0,60 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões, quase duas vezes o limite para que uma motorista responda por crime de trânsito.
Ele está sendo acusado do crime de homicídio simples como dolo eventual, quando não há intenção, mas se assume o risco de matar. De acordo com a assessoria de comunicação do Fórum Lafayette, o julgamento no 1º Tribunal do Júri começou às 9h e todas as testemunhas foram dispensadas, passando logo ao depoimento do réu. O conselho de sentença é formado por três mulheres e quatro homens.
A promotora Patrícia Estrela Vasconcelos atua na acusação e os trabalhos são presididos pelo juiz Walter Zwicker Esbaille Júnior. Esse será o terceiro homicídio julgado em um Tribunal do Júri em Belo Horizonte. No primeiro, em junho de 2016, o caminhoneiro Leonardo Faria Hilário foi absolvido dos crimes de homicídio e lesão corporal, decorrentes do acidente com uma carreta bitrem que ele dirigia no Anel Rodoviário, ocorrido em janeiro de 2011.
Em fevereiro deste ano, o administrador de empresas Gustavo Henrique Oliveira Bittencourt foi condenado pelo 2º Tribunal do Júri a 6 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial semiaberto, pela morte do empresário Fernando Paganelli, em fevereiro de 2008. Foi o primeiro caso de condenação por homicídio no trânsito causado por embriaguez ao volante. .