(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Estudante alcoolizado que matou policial no trânsito em BH é condenado a 10 anos de prisão

Felipe Lunardi, de 32 anos, saiu preso do Fórum Lafayette. Ele foi condenado por homicídio simples com dolo eventual, quando não há intenção, mas se assume o risco de matar


postado em 26/04/2017 17:38

(foto: TV Alterosa/Reprodução)
(foto: TV Alterosa/Reprodução)

O estudante Felipe Lunardi, de 32 anos, foi condenado a 10 anos e dois meses de prisão por matar o policial militar do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv), Denilson Geraldo de Oliveira, de 40 anos, em abril de 2009. Felipe, na época com 24 anos, estava alcoolizado e atropelou o policial na BR-356, no Bairro Belvedere, Centro-Sul de BH. O julgamento se encerrou no fim da tarde desta quarta-feira no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette. Como terá que cumprir a sentença em regime inicial fechado, ele saiu preso do local.

O júri começou por volta das 9h. Todas as testemunhas foram dispensados, e somente o réu prestou depoimento. Depois, os advogados de defesa e a promotora Patrícia Estrela Vasconcelos passaram para a fase de debates. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Walter Zwicker Esbaille Júnior. Por volta das 17h, ele leu a decisão do conselho de sentença, formado por três mulheres e quatro homens, que decidiu condenar Felipe por homicídio simples com dolo eventual, quando não há intenção, mas se assume o risco de matar.

O acidente aconteceu em abril de 2009. De acordo com o Ministério Público, uma equipe do BPMRv estava na rodovia sinalizando um acidente de trânsito quando Felipe surgiu em alta velocidade e com os faróis apagados. Ele bateu em um dos carros que estava no local, acertou violentamente o policial e ainda bateu em outros três veículos. O teste do bafômetro apontou 0,60 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões, quase duas vezes o limite para que uma motorista responda por crime de trânsito.

Esse foi o terceiro homicídio julgado em um Tribunal do Júri em Belo Horizonte. No primeiro, em junho de 2016, o caminhoneiro Leonardo Faria Hilário foi absolvido dos crimes de homicídio e lesão corporal, decorrentes do acidente com uma carreta bitrem que ele dirigia no Anel Rodoviário, ocorrido em janeiro de 2011. De acordo com os autos, uma das composições da carreta apresentava problema nos freios e o motorista não estava embriagado. Na ocasião, cinco pessoas morreram.

Em fevereiro deste ano, o administrador de empresas Gustavo Henrique Oliveira Bittencourt foi condenado pelo 2º Tribunal do Júri a 6 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial semiaberto, pela morte do empresário Fernando Paganelli, em fevereiro de 2008. Foi o primeiro caso de condenação por homicídio no trânsito causado por embriaguez ao volante.




receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)