Pelo menos 80% das escolas particulares não abriram nesta sexta-feira, segundo estimativa do Sindicato dos Professores da rede (Sinpro-MG).
Caso do Colégio Santa Marcelina, no Bairro São Luiz, na Pampulha, onde os alunos não foram dispensados. Segundo um funcionário que não quis se identificar, alguns professores não foram trabalhar, e por isso, o serviço ficou prejudicado. Para atender estudantes que foram para a instituição de manhã, foram feitas outras atividades em alternativa à sala de aula.
O Colégio Santo Antônio, também na Centro-Sul, não fechou as portas, mas o sindicato garante que muitos professores não compareceram para dar aulas. O colégio informou, por meio da assessoria, que o funcionamento foi normal, tendo sido canceladas apenas as provas. Na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), poucas turmas tiveram aula. A maioria das escolas ligadas à Igreja Católica aderiu ao movimento.
A escola infantil Galileo Galilei, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de BH, foi uma exceção entre as que conseguiram garantir o funcionamento integral.
SALÁRIO Os professores da rede particular de ensino tiveram assembleia de manhã para discutir a campanha salarial. Os mais de 300 educadores presentes rejeitaram a proposta patronal de 3% de aumento mais o índice nacional de preços ao consumidor (INPC) do mês de abril. A categoria reivindica INPC mais ganho real. Na terça, haverá nova rodada de negociações, com assembleia na quinta-feira, na sede do sindicato. Depois do encontro, os professores saíram em passeata para se juntar ao ato da Praça Sete. “A categoria está consciente do momento que vivemos e das consequências das reformas para todos os trabalhadores”, afirma o diretor do Sinpro Aerton Silva. .