O evento contou com a participação Geovanni (criado nas categorias de base do Cruzeiro, marcou o gol do título da Copa do Brasil em 2000), do goleiro Milagres (defendeu o América entre 1991 e 2001), Humberto Ramos (do time do Atlético campeão do Brasileiro de 1971), Anderson (ex-Atlético), Somália (campeão Brasileiro da série B pelo América em 1997) e Eugênio Salomão, o Baiano (começou na base do Galo em 1978). A professora de português Fabiane Braga, que coordena o projeto ao lado do professor de educação física Guilherme Bicalho, explica que o objetivo foi o de trabalhar o respeito e como tratar o adversário. “Entender o futebol como entretenimento, lazer, esporte. E não ponte para conflito e mortes. Além de mostrar que não é essa maravilha toda”, afirma.
Geovanni lembrou que o sucesso tem um preço. “Não desista do seu sonho, mas tenha em mente o preço a pagar: de renúncia a algumas coisas importantes na vida, como família e amigos, e até a infância.
As amigas Maria Fernanda Morgado e Larissa Furiatti, ambas de 11, torcem para times diferentes, mas têm em comum a vontade se tornar jogadoras profissionais. A cruzeirense Maria Fernanda acha que a sociedade não dá valor ao futebol feminino na mesma proporção que o masculino. A atleticana Larissa concorda que há muito preconceito ainda. Da palestra aprenderam valores importantes, como o respeito entre os times, na opinião de Larissa. “Achei legal conhecer os jogadores e ver que não há rivalidade entre eles como há entre os torcedores”, completou Maria Fernanda.
O garoto João Pedro Nascimento Barbosa Aguiar, de 11, está no caminho do profissional.