Segundo o major Fábio Almeida, comandante da 17ª Companhia, em todos os três casos as vítimas, de 14, 17 e 41 anos foram abordadas por um indivíduo que aparentemente estava a pé em uma via pública próxima a algum local ermo. "As vítimas relataram que o responsável usou de força física para levá-las para um lugar ermo e consumar o ato", afirma. As mulheres também disseram que se tratava de um homem negro, com mais ou menos 40 anos e cerca de 1,80 metro de altura.
Em nota, a Polícia Civil informou que a delegada Isabella Franca, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, aguarda uma perícia que vai analisar exames de DNA para verificar a possibilidade de mesma autoria para os casos. Um retrato falado do suspeito também foi produzido, mas ainda não será divulgado. A delegada não informou quantos casos estão sendo investigados. "Detalhes sobre o caso serão mantidos em sigilo para preservar a identidade das vítimas e possibilitar a identificação e prisão do supeito", informou a corporação.
Ainda segundo a Polícia Civil, Minas Gerais participa da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), usada pelas polícias de todo o país com perfis genéticos colhidos de cidadãos envolvidos em crimes violentos, como homicídio, latrocínio, estupro e sequestro.
Um cruzamento de dados será adotado pela investigação para tentar identificar o responsável e descobrir se ele realmente pode ter ligação com mais de um estupro..