A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o roubo de um bandeirão da Galoucura, torcida organizada do Atlético. O crime ocorreu na noite de sexta-feira, dois dias antes do clássico da final do Campeonato Mineiro. Na segunda-feira, um vídeo circulou nas redes sociais com uma bandeira sendo queimada. A corporação ainda vai analisar as imagens para apurar se é mesmo o material roubado.
Testemunhas contaram que um chaveiro abriu a porta de um galpão no Bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte, onde a bandeira estava sendo confeccionada. Em seguida, um caminhão foi estacionado no local. Aproximadamente oito pessoas pegaram o bandeirão, colocaram no veículo e fugiram.
Imagens que começaram a circular nas redes sociais mostram o bandeirão sendo queimado. Fontes ouvidas pela reportagem confirmaram que se trata da bandeira roubada. Ela tinha 3,5 mil metros de pano e custou R$ 25 mil.
A bandeira foi custeada pela rede de varejo Supermercados BH. Segundo o empresário Pedro Lourenço, ele bancou a confecção de um bandeirão para a Galoucura e outro para a torcida cruzeirense Máfia Azul. “Doamos as duas bandeiras. Como fizemos para uma torcida, fizemos para a outra, pois seria deselegante privilegiar uma das duas. O custo foi de R$ 25 mil cada bandeira. Nós que pagamos aqui no Supermercados BH”, confirmou à reportagem.
Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado pelo delegado Daniel Alves Amâncio, da 2ª Delegacia Noroeste. A assessoria de imprensa da Polícia Civil comunicou que não há informações sobre as fotos que estão circulando na internet. A corporação não descartou nem confirmou que as imagens sejam de fato da bandeira roubada.
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