Ela é uma jovem brasileira determinada, bonita, de 28 anos e única mulher na disputa pela administração municipal de uma cidade do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Essa é a mineira Priscila Sousa, nascida em Ipatinga, no Vale do Aço, que em 3 de julho próximo vai disputar com cinco homens a indicação para a candidatura de mayor (prefeita) of Framingham, distrito que em janeiro de 2018 será alçado à condição de município.
E, ao contrário do discurso da autoridade máxima daquele país, Donald Trump, Priscila, que é democrata, tem como base de campanha a inclusão social: “Quero ver o governo municipal de Framingham refletir melhor sobre a população, ou seja, a diversidade que temos na cidade seja a mesma que vemos dentro da prefeitura”.
Inspiração para os jovens brasileiros diante do atual momento político? Priscilla discorda: “Nao! Muito pelo contrário. Eu me sinto inspirada pelos jovens do Brasil, que não estão deixando a insatisfação virar amargura e estão tentando criar um país melhor”, atesta.
Já o gosto pela política vem de família. “Minha avó foi candidata à vereadora, não me lembro o ano. Ela sempre foi muito envolvida em trabalhos sociais e em questões ambientais também”, declarou. A avó a que se refere, é a “dona Francisca”, líder comunitária do Bairro Vila Ipanema, de Ipatinga, onde ela nasceu.
A jovem conta que a trajetória da avó a despertou politicamente. “Não sei exatamente em que idade que a minha avó teve essa influência sobre mim. Só lembro dela assim e quando fui crescendo comecei entender o porque de ela gostar tanto de política. Descobri que tinha vocação no primeiro semestre da faculdade. Eu entrava na sala de aula com outras jovens que tinham o mesmo interesse e me sentia em casa”, recordou.
Democrata trabalhou na campanha de Barack Obama
Priscila é bacharel em ciências políticas pelo Simmons College de Boston. Fez estágio no State House com a senadora Barbara L’Italien, quando ela era deputada estadual. Em 2012, se mudou para Las Vegas, Nevada, para trabalhar na campanha do democrata Barack Obama. “Embora não faça parte da minha formação acadêmica, tenho experiência em campanhas”, assinala.
Antes de se mudar para os EUA, Priscila Sousa e seus pais moraram por um curto período no Espírito Santo, para em seguida seguir rumo à terra do Tio Sam. “Cheguei aos EUA em 1995, com 7 anos de idade e sempre morei em Framingham, onde completei o ensino médio no Marian High School”, conta Priscila, ao justificar seus laços com o distrito que vai se tornar cidade.
Como pré-candidata, ela precisa convencer que está pronta para governar quase 69 mil habitantes de classe media-alta. Framingham tem diversidade populacional, com grupos significativos de imigrantes de vários países, entre Brasil, Rússia, Equador e Índia. Ela não gosta de falar de favoritismo. “Não sei dizer das minhas chances, mas sei que tenho muito trabalho pela frente”.
Há seis anos se tornou cidadã norte-americana e adianta que não pensa em cargos eletivos no Brasil. “Sinto saudades do Brasil, sim, especialmente dos meus tios, primos e da minha avó paterna. Sou uma mulher determinada, trabalhadora e visionária. Estou me candidatando porque realmente acredito em criar um mundo melhor, deixar o mundo melhor. Nunca tive medo de obstáculos e foi com essa determinação que resolvi iniciar essa jornada”, diz Pricila Sousa, já afinando seu discurso político.
Vencendo o obstáculo da indicação, em julho, então é só esperar a eleição em 7 de novembro, com a torcida de seus compatriotas das comunidades de brasileiros no EUA e aqui.
E, ao contrário do discurso da autoridade máxima daquele país, Donald Trump, Priscila, que é democrata, tem como base de campanha a inclusão social: “Quero ver o governo municipal de Framingham refletir melhor sobre a população, ou seja, a diversidade que temos na cidade seja a mesma que vemos dentro da prefeitura”.
Inspiração para os jovens brasileiros diante do atual momento político? Priscilla discorda: “Nao! Muito pelo contrário. Eu me sinto inspirada pelos jovens do Brasil, que não estão deixando a insatisfação virar amargura e estão tentando criar um país melhor”, atesta.
Já o gosto pela política vem de família. “Minha avó foi candidata à vereadora, não me lembro o ano. Ela sempre foi muito envolvida em trabalhos sociais e em questões ambientais também”, declarou.
A jovem conta que a trajetória da avó a despertou politicamente. “Não sei exatamente em que idade que a minha avó teve essa influência sobre mim. Só lembro dela assim e quando fui crescendo comecei entender o porque de ela gostar tanto de política. Descobri que tinha vocação no primeiro semestre da faculdade. Eu entrava na sala de aula com outras jovens que tinham o mesmo interesse e me sentia em casa”, recordou.
Democrata trabalhou na campanha de Barack Obama
Priscila é bacharel em ciências políticas pelo Simmons College de Boston. Fez estágio no State House com a senadora Barbara L’Italien, quando ela era deputada estadual. Em 2012, se mudou para Las Vegas, Nevada, para trabalhar na campanha do democrata Barack Obama. “Embora não faça parte da minha formação acadêmica, tenho experiência em campanhas”, assinala.
Antes de se mudar para os EUA, Priscila Sousa e seus pais moraram por um curto período no Espírito Santo, para em seguida seguir rumo à terra do Tio Sam. “Cheguei aos EUA em 1995, com 7 anos de idade e sempre morei em Framingham, onde completei o ensino médio no Marian High School”, conta Priscila, ao justificar seus laços com o distrito que vai se tornar cidade.
Como pré-candidata, ela precisa convencer que está pronta para governar quase 69 mil habitantes de classe media-alta. Framingham tem diversidade populacional, com grupos significativos de imigrantes de vários países, entre Brasil, Rússia, Equador e Índia. Ela não gosta de falar de favoritismo. “Não sei dizer das minhas chances, mas sei que tenho muito trabalho pela frente”.
Há seis anos se tornou cidadã norte-americana e adianta que não pensa em cargos eletivos no Brasil. “Sinto saudades do Brasil, sim, especialmente dos meus tios, primos e da minha avó paterna. Sou uma mulher determinada, trabalhadora e visionária. Estou me candidatando porque realmente acredito em criar um mundo melhor, deixar o mundo melhor. Nunca tive medo de obstáculos e foi com essa determinação que resolvi iniciar essa jornada”, diz Pricila Sousa, já afinando seu discurso político.
Vencendo o obstáculo da indicação, em julho, então é só esperar a eleição em 7 de novembro, com a torcida de seus compatriotas das comunidades de brasileiros no EUA e aqui.
(RG)
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