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Estado de Minas

Às vésperas de Dia D contra a gripe, procura por vacina é baixa em BH

Até agora, apenas 40% do público alvo recebeu as doses. Neste sábado, todos os 152 centros de saúde da capital estarão abertos para imunização dos grupos prioritários, no Dia D de Vacinação


postado em 12/05/2017 10:38 / atualizado em 12/05/2017 12:15

(foto: Jair Amaral: EM/DA Press )
(foto: Jair Amaral: EM/DA Press )
Passadas quatro semanas do lançamento da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, a cobertura vacinal ainda é baixa em Belo Horizonte dentre os grupos prioritários. Dados levantados pela Secretaria Municipal de Saúde, apontam que apenas 330 mil pessoas foram vacinadas desde o início da campanha.

A expectativa inicial era de 824 mil pessoas protegidas até o fim de maio, o que representa 90% do público total com prioridades. O percentutal, no entanto, ainda está em 40% há duas semanas do fim da campanha.

O grupo com menor adesão é dos professores. Apenas 20% dos educadores foram às unidades de saúde para receber a vacina. O público infantil, entre 6 meses a 4 anos, também registra baixa procura, com apenas 25% de cobertura vacinal.

Dia D de Vacinação


Em tentativa de aumentar a imunização contra a gripe na capital, será realizado neste sábado o Dia D de Vacinação . Os interessados em receber a dose, que imuniza contra três vírus - H1N1, H3N2 e vírus influenza B, podem procurar todos os 152 centros de saúde da capital, que funcionarão de 8h às 17h

No Centro de Saúde Andradas, localizado na Rua Mária Amélia de Azevedo, 21, Bairro São João Batista, na Região de Venda Nova, será realizado um evento com agentes da Secretaria Municipal de Saúde a partir de 9h30. 

Os interessados em si imunizar devem comparecer aos centros de saúde com um documento de identificação com foto e cartão de vacina.

Histórico  


Em Minas Gerais, no ano de 2016, foram 3,9 milhões de doses da vacina aplicadas, o que representou 95,3% da população imunizada. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a meta para 2017 é de proteção para 90% do público que faz parte dos grupos prioritários, o que representaria mais de 5 milhões de pessoas. Na capital mineira, 717 mil pessoas foram imunizadas em 2017.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, 32 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza, sendo 5 pelo tipo B, 1 pelo tipo A/h1, 23 pelo tipo A/H3N2 e outros três pelo tipo A não subtipado foram registrados neste ano. A faixa etária mais vulnerável aos casos são as pessoas acima dos 50 anos. Em 2016 foram diagnosticados no estado 1.059 casos, sendo 623 por A/H1N1. Ao todo 291 pessoas morreram em Minas Gerais por causa da doença em 2016. 
 

A gripe 


Causada pelo vírus Influenza, que afeta o sistema respiratório, a gripe pode trazer às pessoas contaminadas febre alta, dor de cabeça, prostração, espirro, coriza e tosse. A doença pode ser causada pelos vírus Influenza A, B e C. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os vírus A e B apresentam maior importância clínica, devido aos altos indíces de diagnóstico da doença nas duas origens. 

O agravamento da doença pode levar o paciente a complicações graves e até a morte, se não for tratada em tempo hábil, principalmente pelos indivíduos que se enquadram nos quadros de prioridades: crianças menores de cinco anos, gestantes, maiores de 60 anos, portadores de doenças crônicas não transmíssiveis e em condições clínicas especiais.

A transmissão da gripe pode ocorrer por secreção e por inalação de partículas de saliva infectada, o que é comuito comum em escolas, creches, ambientes fechados, meios de transporte coletivo e ambientes domiciliares. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estimam que a influenza acometa de 5 a 10% dos adultos de 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e cerca de 500.000 mil mortes.

O outono, estação que atua sobre o Brasil, é uma época onde os vírus da gripe são mais frequentes, devido às quedas de temperaturas principalmente nas Regiões Sul e Sudeste do país. Como prevenção, a Secretaria Estadual de Saúde recomenda mudança de hábitos como lavar as mãos com frequência e o antebraço após espirrar ou tossir. 


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