Para alertar os órgãos públicos sobre a situação da Santa Casa BH, cerca de 5 mil pessoas se reúnem na tarde desta segunda-feira para um abraço simbólico ao hospital. A ação, organizada pelo Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte, conta com a adesão de médicos, funcionários, parceiros e pacientes para cobrar soluções.
Com 118 anos de funcionamento, o maior hospital de Minas Gerais passa por um dos momentos mais difíceis da sua história. Segundo o provedor da Santa Casa BH, Saulo Coelho, a situação se agrava devido ao não recebimento dos valores dos procedimentos pagos pelo SUS há 10 anos e pelos problemas enfrentados por conta dos atrasos de repasses por parte do Estado e município.
"A instituição já fechou 40% dos seus leitos para atendimento de cirurgias eletivas e de alta complexidade. A situação é insustentavelmente constrangedora. Eu, que estou há 17 anos no cargo, fico com o coração apertado", disse Saulo. Ele ainda destaca que o hospital sofre com um déficit mensal de R$ 4 milhões.
Por não receber reajuste, estão sendo feitas somente internações nos quais o pleno atendimento do paciente esteja assegurado, com insumos, medicamentos e infraestrutura necessária. "Se chegar um paciente, não tem como atendê-lo. Esta é a situação", completa Saulo.
O grupo fecha a Avenida Francisco Sales, o que deixa o trânsito complicado no sentido Praça da Estação, Centro de BH. Com balões e cartazes, os manifestantes descem a Rua Piauí para abraçar o prédio.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/ MG) informa que, em 2016, o estado transferiu para a Santa Casa mais de R$ 11,3 milhões ao hospital referentes ao Pro-Hosp. A nota informa que "em 2017, a SES vai transferir mais R$ 3.832.627,99, referentes à parcela do 1º quadrimestre de 2017, podendo haver descontos conforme cumprimento de metas pela instituição de saúde."
De acordo com a secretaria, não há atrasos em repasses para esse programa. "A SES informa que as situações pendentes em relação à Santa Casa de Belo Horizonte serão regularizadas em breve, tão logo haja disponibilidade financeira."
Com 118 anos de funcionamento, o maior hospital de Minas Gerais passa por um dos momentos mais difíceis da sua história. Segundo o provedor da Santa Casa BH, Saulo Coelho, a situação se agrava devido ao não recebimento dos valores dos procedimentos pagos pelo SUS há 10 anos e pelos problemas enfrentados por conta dos atrasos de repasses por parte do Estado e município.
"A instituição já fechou 40% dos seus leitos para atendimento de cirurgias eletivas e de alta complexidade. A situação é insustentavelmente constrangedora. Eu, que estou há 17 anos no cargo, fico com o coração apertado", disse Saulo. Ele ainda destaca que o hospital sofre com um déficit mensal de R$ 4 milhões.
Por não receber reajuste, estão sendo feitas somente internações nos quais o pleno atendimento do paciente esteja assegurado, com insumos, medicamentos e infraestrutura necessária. "Se chegar um paciente, não tem como atendê-lo. Esta é a situação", completa Saulo.
O grupo fecha a Avenida Francisco Sales, o que deixa o trânsito complicado no sentido Praça da Estação, Centro de BH. Com balões e cartazes, os manifestantes descem a Rua Piauí para abraçar o prédio.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/ MG) informa que, em 2016, o estado transferiu para a Santa Casa mais de R$ 11,3 milhões ao hospital referentes ao Pro-Hosp. A nota informa que "em 2017, a SES vai transferir mais R$ 3.832.627,99, referentes à parcela do 1º quadrimestre de 2017, podendo haver descontos conforme cumprimento de metas pela instituição de saúde."
De acordo com a secretaria, não há atrasos em repasses para esse programa. "A SES informa que as situações pendentes em relação à Santa Casa de Belo Horizonte serão regularizadas em breve, tão logo haja disponibilidade financeira."
RB