O contrato com o consórcio IP é de R$ 1 bilhão. Segundo a prefeitura, os gastos com a iluminação continuarão os mesmos. Atualmente, a PBH paga R$ 25 milhões por ano para manter o serviço na capital. Com o novo contrato, este valor subirá para R$ 49 milhões anuais, mas vai haver uma economia dos mesmos R$ 25 milhões por conta do novo sistema implementado. No projeto está prevista a criação de mais 3 mil pontos de iluminação e de 6 mil em áreas em que a atual iluminação não é satisfatória.
A PPP tem a duração de 20 anos.
Segundo o prefeito Alexandre Kalil, apesar de a mudança ser para gerar economia, o belo-horizontino não sentirá no bolso a diferença, pois a taxa de iluminação permanecerá a mesma. “A taxa de iluminação é mal paga porque hoje a cidade é escura. O que queremos é que ela valha o que se paga. Não é o momento de abaixar impostos, mas queremos que o serviço valha o que se paga”, afirmou.
Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, a PBH recebeu nos primeiros meses do ano mais de 15 mil reclamações de lâmpadas apagadas ou locais com pouca iluminação. Ele acredita que 2% do sistema apresente falhas, que passarão a ser corrigidas de forma mais ágil com a telegestão. O secretário de Finanças, Fuad Noman, informou que a previsão total de investimentos é de R$ 500 milhões, sendo R$ 120 milhões da prefeitura. .