Adolescente de 16 anos diz que foi estuprada por aluno de sua escola na Pampulha

Crime teria ocorrido na manhã de quinta-feira, em um campo de futebol próximo à Escola Estadual Coronel Juca Pinto, no Bairro Universitário. Jovem teria sido forçada a praticar sexo oral

Estado de Minas
Campo de futebol onde menina alegou ser estuprada na Pampulha - Foto: Leandro Couri/EM/DA Press
Uma adolescente de 16 anos denunciou ter sido estuprada por um jovem que estuda na mesma escola que ela, no Bairro Universitário, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira. O crime teria sido gravado pelo celular de um segundo envolvido e um terceiro homem teria ajudado os outros dois a levá-la a um campo de futebol perto do colégio. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.

Apesar de o fato ter ocorrido ontem, somente nesta sexta-feira a garota procurou a polícia, depois que o vídeo foi dvulgado entre os alunos da escola. A jovem é estudante da Escola Estadual Coronel Juca Pinto, localizada na Avenida Bueno Siqueira. A mulher acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência, onde informou que o trio coagiu a jovem a ir para um campo de futebol próximo à escola e um dos três a obrigou a praticar sexo oral.

Os autores seriam um aluno do 3º ano, de 23 anos, e um outro, de 16 anos, que foi o responsável pela gravação do crime em um celular. Um terceiro jovem teria participado da ação, ajudando a levar a garota para o campo de futebol, mas a vítima não conseguiu identificá-lo. De acordo com o aspirante Max Xavier Martins, da 18ª Companhia do 13º Batalhão, os dois suspeitos negam que tenham coagido a garota a praticar qualquer ato, o que poderia ser provado por imagens feitas por seus celulares. "Solicitei os aparelhos e confirmei que havia os vídeos.
Logo, o maior foi preso e o menor apreendido em flagrante por armazenar conteúdo de sexo, envolvendo adolescente, conforme artigo do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), e não pelo estupro", explica.    
 
A SEE afirmou, em nota, que o crime não ocorreu nas dependências da escola e que trabalha para a manter a normalidade das atividades no local.

"A Superintendência Regional de Ensino Metropolitana C, responsável pela coordenação da escola, orientou a direção a entrar em contato com pais dos dois estudantes envolvidos, inclusive o menor de 16 anos que supostamente gravou as imagens no celular, para esclarecimento e para que sejam discutidas as medidas disciplinares que possam ser tomadas. Além disso, a diretora passou por todas as salas de aula, conversou com os estudantes e professores sobre a situação, de forma a retomar as atividades normais da instituição e dar mais tranqüilidade para os alunos. A equipe de inspeção da Metropolitana C está acompanhando a escola durante e também orientou a direção a oferecer todo o suporte necessário à aluna", diz o texto encaminhado pela pasta.

A reportagem do em.com.br entrou em contato com a direção da escola, que não foi localizada. 


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