Tendo em vista que a meta este ano é alcançar 90% de cobertura vacinal, é preciso reforçar a importância da vacinação. Ainda de acordo com o levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES), para alguns grupos, a cobertura é ainda menor que o esperado, como o de crianças, com aproximadamente 50% de vacinados, e gestantes, com cerca de 53%.
Para a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Janaina Fonseca Almeida, a vacinação contra a influenza é uma das medidas mais efetivas para a prevenção da forma grave da doença e de suas complicações. "O objetivo da vacinação é reduzir dramaticamente o número de casos graves, hospitalizações e mortes", reforça Janaina.
Conforme o órgão, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em aproximadamente 50% nas doenças relacionadas à influenza.
Ainda segundo Janaína, quando as pessoas deixam de se vacinar, as consequências não são apenas individuais. "As baixas coberturas vacinais trazem problemas para a saúde de toda a população. Isso porque, com mais indivíduos suscetíveis a doenças, uma vez contaminados, eles podem infectar um coletivo ainda maior de pessoas", alerta a diretora.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie
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