Mais duas pessoas morreram em Belo Horizonte por gripe. Agora já são cinco óbitos por influenza na capital este ano, todos pelo vírus H3N2, o que tem maior circulação em todo país. Segundo informações da Secretária Municipal de Saúde (SMSA-BH), até esta quinta-feira foram notificados 59 casos graves da doença, 29 a mais que balanço divulgado na semana passada. Do total de casos, 45 são pelo vírus H3N2.
A vacina é a principal forma de prevenção da influenza, pois diminui a circulação do vírus. Evitar ambientes fechados com pouca circulação de ar, lavar bem as mãos, e ao tossir, usar o antebraço para tampar a boca também são atitudes que ajudam a diminuir o risco de transmissão da doença.
A imunização está disponível nos centros de saúde de Belo Horizonte e foi prorrogada até 9 de junho, conforme orientação do Ministério da Saúde. Em balanço divulgado nesta quinta-feira, a secretaria informou que 568.722 pessoas receberam a vacina na capital, o que representa 69% do público prioritário.
A meta do Ministério da Saúde é de imunização de 90% do público-alvo. A vacina contra a influenza é trivalente e imuniza contra três vírus (H1N1, H3N2 e vírus influenza B).
Este ano, os professores foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina. Entretanto, a procura está baixa, com apenas 42,6% de cobertura. Outro grupo que apresenta baixa cobertura são as crianças, com 49,7%, seguido pelas gestantes com 52,5%.
O público prioritário que deve receber a vacina é formado por pessoas acima de 60 anos, crianças de 6 meses a 4 anos de idade, trabalhadores de saúde, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, portadores de doenças crônicas, pessoas privadas de liberdade e professores do ensino básico e superior das escolas públicas e privadas.
(RG)