Balanço aponta que febre chikungunya segue avançando em Belo Horizonte

Somente neste mês, foram mais 20 confirmações da doença, elevando o total para 57. No estado, número de pessoas infectadas chega a 15.683 pessoas, com 11 mortes

Landercy Hemerson

Combate ao mosquito Aedes aegypti é fundamental para redução da doença - Foto: Marvin Recinos/AFP - 24/6/16

Os casos de febre chikungunya seguem em crescimento em Belo Horizonte, com total de 57 pacientes, em 2017, de acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Desde o fim de abril, foram mais 20 registros da doença, aumento de 74% somente neste mês. Os registros da doença de janeiro a maio deste ano superam em 137% os índices de igual período de 2016, com total de 12 casos. No estado, a febre já infectou 15.683 pessoas e matou 11.

Já a dengue infectou 531 pessoas na capital, considerando os registros confirmados. Há ainda 1.633 casos suspeitos este ano. O dado positivo é que, desde janeiro, com 170 casos, vem ocorrendo uma queda: fevereiro com 150 confirmações, março com 163, abril com 47 e maio com um paciente infectado. Os números para doença estão bem abaixo do ano anterior, com 76.767 contaminadas e 22 mortes.

Ainda segundo o balanço, foram confirmados 12 pacientes este ano com zika vírus na capital. Há 85 casos notificados para a doença.

Desses, 64 são de residentes de Belo Horizonte e 21 de outros municípios. Dos casos de moradores da capital, 36 foram investigados e descartados. Outros 16 casos continuam em investigação para a doença. Há 27 notificações de microcefalia em Belo Horizonte, sendo 20 residentes na capital e sete de outros municípios, ainda em investigação.

A queda dos casos de dengue este ano não podem, entretanto, justificar um relaxamento das ações de combate aos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, pois ele também é o vetor para a chikungunya e o zika vírus, além da febre amarela em áreas urbanas.

RB

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