O “Dia da noiva” é a data marcada para as futuras esposas se reunirem com as suas madrinhas e passarem por preparativos de beleza para grande dia sonhado. Mas nas vésperas do casamento, a mineira Rebeca Abrantes, de 24 anos, de Coronel Xavier Chaves, na Região Central, decidiu inovar e chamar os cinco melhores amigos para se vestirem com roupões cor-de-rosa e cumprirem o papel de 'madrinhos'. "Quando a noiva não tem 'migas', tem que se virar com os 'migos'. Culpa da engenharia", escreveu nas redes sociais. O momento foi registrado pela fotógrafa Fernanda Duke e os cliques viralizaram na internet: 72 mil curtidos mais de 50 mil compartilhamentos.
“Eu estava vendo ensaios de noivas e todos são feitos com as amigas. Mas eu não tenho amigas suficientes. Foi então que eu propus para cinco amigos participarem. Eles não só aceitaram como me ajudaram com os preparativos”, contou a jovem estudante de engenharia de computação. Os cliques foram feitos uma semana antes do casamento em uma casa em Tiradentes, na Região Centro-Oeste de Minas, e o resultado foi o melhor possível: “Se eu chamasse outras mulheres, não teria a mesma química.”
Fernando Granço, de 25, foi um dos escolhidos pela noiva para participar da sessão de fotos e classificou o momento como “inesquecível". “Foi muito divertido, um evento totalmente inimaginável. Nós entramos no clima e o roupão cor-de-rosa não poderia faltar”, lembrou. Ele contou que o feedback foi muito positivo, mas que há quem fizesse comentários preconceituosos. “Eu tenho é pena dessas pessoas que não sabem lidar com a imagem de amigos se divertindo”, disse.
A noiva contou que a escolha dos homens foi por conta do número reduzido de mulheres no cursos de exatas. "Engenharia da computação é um dos cursos que mais faltam mulheres. Acho que isso acontece porque desde a infância a sociedade nos ensina que meninas devem brincar de bonecas e meninos de jogos eletrônicos", acredita a estudante. Porém, Rebeca quebrou o estereótipo e seguiu as origens do pai, que também trabalha na área de tecnologia. Ela disse que foi na Universidade Federal de Itajubá que conheceu os seus atuais melhores amigos.
Já no dia da cerimônia, em 30 de abril, o casamento ocorreu de forma tradicional, em uma igreja em Coronel Xavier Chaves, na cidade onde a jovem mora. “Foi um casamento pequeno, só tive um par de padrinhos, que foi minha irmã e meu primo”, lembrou a universitária.
Fernando Granço, de 25, foi um dos escolhidos pela noiva para participar da sessão de fotos e classificou o momento como “inesquecível". “Foi muito divertido, um evento totalmente inimaginável. Nós entramos no clima e o roupão cor-de-rosa não poderia faltar”, lembrou. Ele contou que o feedback foi muito positivo, mas que há quem fizesse comentários preconceituosos. “Eu tenho é pena dessas pessoas que não sabem lidar com a imagem de amigos se divertindo”, disse.
A noiva contou que a escolha dos homens foi por conta do número reduzido de mulheres no cursos de exatas. "Engenharia da computação é um dos cursos que mais faltam mulheres. Acho que isso acontece porque desde a infância a sociedade nos ensina que meninas devem brincar de bonecas e meninos de jogos eletrônicos", acredita a estudante. Porém, Rebeca quebrou o estereótipo e seguiu as origens do pai, que também trabalha na área de tecnologia. Ela disse que foi na Universidade Federal de Itajubá que conheceu os seus atuais melhores amigos.
REPERCUSSÃO
A estudante ficou surpresa com a repercussão das imagens e contou que em menos de 24 horas recebeu mais de 40 mil curtidas."Postei para compartilhar com os amigos do Facebook e, agora, têm jornais do Egito, da Alemanha, me procurando para falar sobre as fotos. Estou achando engraçado. Nunca imaginei", disse ela. Ela ainda contou que recebeu muitos comentários positivos de mulheres que se identificaram com a situação. Sobre a reação do marido, ela garante que ele achou engraçado. “Inclusive, participou da sessão e ainda quis colocar roupão cor-de-rosa. São todos amigos dele também”, afirmou.Já no dia da cerimônia, em 30 de abril, o casamento ocorreu de forma tradicional, em uma igreja em Coronel Xavier Chaves, na cidade onde a jovem mora. “Foi um casamento pequeno, só tive um par de padrinhos, que foi minha irmã e meu primo”, lembrou a universitária.